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Pesquisadores nos EUA acreditam ter achado a cura para diabetes a partir de célula-tronco

Pesquisadores nos EUA acreditam ter achado a cura para diabetes a partir de célula-tronco
Foto: Divulgação

Quase 20 anos depois de descobrir um tratamento para a diabetes, um grupo de pesquisadores da Universidade de Alberta, nos Estados Unidos (EUA), acredita ter encontrado a cura para a doença. Pelo menos foi o que afirmou o coordenador do estudo, Dr. James Shapiro, ao jornal National Post. O médico disse que o método já funcionou em experimentos com camundongos.

 

De acordo com a publicação, os cientistas estão usando uma técnica que envolve células-tronco se desenvolvendo em células do pâncreas para produzir insulina. Dessa forma, eles acreditam que isso pode se traduzir em uma cura funcional para a diabetes. 

 

"Estamos trabalhando com uma companhia chamada ViaCyte, em San Diego, há quase 19 anos. Essa companhia tem uma célula-tronco que é derivada de um embrião humano, e pode fazer a insulina ser regulada no ser humano. Temos sido capazes de tratar milhares de camondongos com essas células-tronco, e efetivamente curá-los ao longo dos anos", afirma Shapiro.

 

No final dos anos 90, o médico e seu grupo em Edmonton aprimorou a técnica de transplante de células de ilhotas produtoras de insulina do pâncreas de doadores em pessoas com diabetes tipo 1. A técnica, que se baseia no uso de um grande número dessas células de até três doadores, foi publicada no The New England Journal of Medicine em 2000 e ficou conhecida como "protocolo de Edmonton".

 

Essas células ilhotas, entretanto, possuem limitações para serem implantadas. Para receber os transplantes, os pacientes devem tomar medicamentos imunossupressores anti-rejeição que vêm com uma lista de efeitos colaterais, como hipertensão e aumento do risco de infecções. Depois, há a dificuldade para conseguir doadores, e o risco de que, na maioria dos casos, o paciente diabético tenha que começar a reintegrar a insulina lentamente ao longo dos anos.

 

A terapia com células-tronco proposta pelo Dr. Shapiro não tem nenhuma dessas desvantagens. A equipe da Universidade de Alberta prevê uma injeção única - com possíveis reajustes mais tarde - de células produtoras de insulina derivadas de células-tronco humanas. Não há necessidade de imunossupressores ou doações de órgãos.

 

Agora, a equipe está pronta para iniciar os testes em humanos, mas ainda precisa de investimento. Um pequeno grupo de voluntários, chamado "Heading to 2022", quer arrecadar US $ 22 milhões até 2022 para ajudar a levar o novo tratamento do Dr. Shapiro para a próxima fase de testes.