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Ministério da Saúde abre consulta pública sobre inclusão de remédio para asma grave no SUS

Ministério da Saúde abre consulta pública sobre inclusão de remédio para asma grave no SUS
Fernanda Young morreu em agosto após crise de asma | Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde estuda a possibilidade de incluir um medicamento para a asma grave na lista de drogas oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS). A doença, que acomete em torno de 10% da população brasileira, foi a causa da morte da escritora, atriz, roteirista e apresentadora de TV, Fernanda Young, em agosto deste ano (clique aqui e saiba mais).


De acordo com dados do ministério, em 2008 a asma foi a terceira causa de internação hospitalar pelo SUS, com cerca de 300 mil hospitalizações ao ano. Para atender este público e evitar o agravamento da doença, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) abriu consulta pública para avaliar a incorporação do remédio omalizumabe, indicado para tratamento da asma alérgica grave em pacientes que não conseguiram o controle da doença, apesar do tratamento.


Reunida de forma preliminar em agosto, a comissão buscou evidências sobre a eficácia e segurança do fármaco como terapia adicional ao tratamento medicamentoso padrão, que consiste no uso do corticoide inalatório associado a um beta-2 agonista de longa duração. Na ocasião, não foram encontradas evidências científicas suficientes para justificar a incorporação do medicamento, mas agora o tema segue para consulta pública, com a possibilidade de participação da sociedade na discussão. A sociedade e especialistas podem opinar até o dia 18 de setembro (clique aqui para participar).

De acordo com análise de impacto orçamentário, a estimativa é de que a incorporação do medicamento omalizumabe tenha um custo de R$ 70 a R$ 78 milhões no primeiro ano e R$ 486 a R$ 529 milhões aos cinco anos. Essa variação nos custos ocorre porque não se sabe exatamente quantas pessoas irão utilizar o medicamento.