Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Saúde
Você está em:
/
/
Saúde

Notícia

Pais de filhos com déficit de atenção gastam cinco vezes mais na criação, diz estudo

Pais de filhos com déficit de atenção gastam cinco vezes mais na criação, diz estudo
Foto: Lourdes ÑiqueGrentz / Pixabay

Um estudo elaborado pela Universidade Internacional da Flórida concluiu que pais de jovens portadores de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) possuem uma despesa cinco vezes maior na criação dos seus filhos em comparação com as crianças que não possuem a doença. 

 

De acordo com a Agência EFE, os gastos, que em média saltam de US$ 2.848 para US$ 15.036, surgem em decorrência dos custos extras com aulas particulares, programas computacionais e outras atividades acadêmicas complementares para suprir a falta de atenção e a dificuldade em absorver o conteúdo em sala. 

 

Além disso, soma-se a estas despesas custos relacionados com a compra de materiais escolares para suprir perdas recorrentes, atividades extracurriculares que geralmente os jovens desistem de finalizá-las e compra de produtos que posteriormente se tornam sem uso. Com os adolescentes os gastos se ampliam, pois há maior chance de portadores de TDAH sofrerem acidentes automobilísticos e dentro dos casos analisados, foram gerados despesas de custos com a defesa de jovens que entraram para a criminalidade. 

 

O coordenador da pesquisa e psicólogo William E. Pelham Jr. chama a atenção que os pais de crianças com TDAH devem o quanto antes buscarem formas de tratamento para evitar que esses jovens se tornem “adultos com problemas mais relevantes, complexos e difíceis que afetam toda a família".

 

Já a principal autora do estudo chamou atenção que a inédita investigação econômica ligada ao TDAH é uma forma "fundamental para defender, justificar e planejar intervenções" de pessoas que criam jovens e crianças portadoras da doença.