Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Saúde
Você está em:
/
/
Saúde

Notícia

Nordeste é região com menor remuneração para médicos em concursos públicos, diz CFM

Nordeste é região com menor remuneração para médicos em concursos públicos, diz CFM
Foto: Marcos Santos / USP Imagens

O Nordeste possui a menor média salarial para médicos em concursos municipais. A conclusão é de um levantamento realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

 

De acordo com a entidade, a região é responsável por 37% das vagas oferecidas neste ano. Para jornadas semanais de 20 horas, os concursos na região oferecem salário inicial médio inferior a R$ 4 mil. Aos que concorreram às vagas de 40 horas, a remuneração média foi de R$ 6,6 mil.

 

Em nota à imprensa, a entidade pontua que o piso pleiteado é de R$ 14.134,58 para 20 horas semanais de trabalho. Nacionalmente, segundo os editais lançados no primeiro semestre de 2018, a média de salários oferecidos foi de R$ 5.520,73 para a mesma jornada.

 

Entre os 441 concursos analisados pelo CFM, que totalizam pouco mais de 5 mil vagas e cadastros reserva, somente quatro oferecem salários cujo valor por hora supera o piso nacional - dois no Paraná, um em Minas Gerais e um no Amazonas. Quando se avalia a remuneração inicial média por estado, no entanto, nenhum deles alcança o piso sugerido pela categoria.

 

O presidente do CFM, Carlos Vital, afirmou que os problemas que afetam o sistema público devem ser solucionados pelos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS). Na sua avaliação, a criação de uma carreira de Estado para o médico seria uma dessas soluções. "A implantação efetiva dessa proposta, que está pronta para ser votada na Câmara dos Deputados, beneficia os médicos, a população e os gestores", ressaltou.

 

Segundo Vital, esta foi uma das pautas apresentadas aos candidatos à presidência, que ao longo do mês de agosto receberam das entidades médicas proposições que devem ser priorizadas em plataformas eleitorais e programas de Governo.