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Centro de Hemodiálise do Subúrbio receberá 260 pacientes pelo SUS por mês

Por João Brandão / Ailma Teixeira

Centro de Hemodiálise do Subúrbio receberá 260 pacientes pelo SUS por mês
Foto: João Brandão / Bahia Notícias

Com investimento de R$ 9,3 milhões, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) firmou um contrato com o Centro de Hemodiálise do Subúrbio para atender 260 pacientes por mês pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desse total, 210 serão acolhidos na própria unidade enquanto os outros 50 ficarão em regime de diálise peritoneal domiciliar. A abertura do espaço, que fica no Hospital Alayde Costa, no Alto da Terezinha, aconteceu na manhã desta quarta-feira (29).

 

"Esse é um centro fundamental pra estruturação da saúde pública na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Nós iremos aqui atender 260 pessoas por mês, em sessões de diálise de três a quatro horas, o que permitirá que nós retiremos imediatamente 206 pessoas que hoje estão vivendo em leitos hospitalares da Bahia, internadas simplesmente porque não tem serviço de hemodiálise em Salvador", ressalta o secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas.

 

Fábio Vilas-Boas (no centro) participou da abertura do centro | Foto: João Brandão / Bahia Notícias

 

De acordo com ele, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) chegou a ser conduzido pelo Ministério Público Estadual (MP-BA) e pelo Ministério Público Federal (MPF) para que o problema fosse resolvido na capital baiana, mas não houve solução. Dados apresentados pela Sesab apontam que dos 6.758 pacientes em processo de diálise, 1.706 estão em Salvador.

 

"O problema da insuficiência renal é grave, é uma situação crescente que denota uma insuficiência de atenção básica, principalmente em Salvador, que tem apenas 30% de cobertura e isso faz com que pessoas portadoras de hipertensão, diabetes, doenças crônicas, que lesam os rins, evoluam com perda da função renal e necessidade de hemodiálise", critica o secretário.

 

Com a abertura do novo centro, o governo do Estado defende que tem investido na potencialização de captação de órgãos e transplantes. Segundo Vilas-Boas, a meta é transplantar o máximo possível de rins, a fim de reduzir em cerca de 50% a 60% o número de pacientes que precisam ser atendidos nessas unidades.