Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Saúde
Você está em:
/
/
Saúde

Notícia

Especializada em ultrassonografia, clínica é condenada por dizer que feto vivo estava morto

Por Renata Farias

Especializada em ultrassonografia, clínica é condenada por dizer que feto vivo estava morto
Foto: Getty Images

A Clínica Filadelphia, especializada em exames de ultrassonografia, foi condenada a pagar R$ 20 mil por danos morais a uma paciente, devido ao diagnóstico de óbito em um feto com vida. O caso aconteceu em janeiro de 2013, mas a sentença foi expedida neste ano.

 

De acordo com os autos, um casal se dirigiu à clínica, localizada em Salvador, para realização de exame de ultrassonografia obstétrica. Na época, a paciente estava com cerca de 10 semanas de gestação.

 

Durante o procedimento, o médico Wilson Filadelfo constatou que não havia sinais cardíacos no feto, ou seja, que ele estava morto. No entanto, segundo relato, não havia qualquer indício de que a gravidez teria sido interrompida. O profissional, então, informou que deveria ser realizada a curetagem imediatamente.

 

“Em choque”, o casal procurou a Maternidade Climério de Oliveira, onde foi constatado que “o feto apresentava sinais latentes de batimentos cardíacos, sem qualquer problema”. O diagnóstico foi feito a partir de exame de ultrassonografia obstétrica, o mesmo realizado na clínica ré.

 

A clínica recorreu da decisão. O recurso foi julgado pela 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), e o valor da indenização foi mantido. O relator do recurso, desembargador Maurício Kertzman, ainda decidiu elevar o percentual dos honorários de sucumbência de 10% para 15%.