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Espírito Santo registra surto de malária com mais de 100 casos e uma morte pela doença

Espírito Santo registra surto de malária com mais de 100 casos e uma morte pela doença
Foto: Divulgação

Mais de cem casos de malária já foram confirmados no Espírito Santo de julho até esta sexta-feira (10). Somente no município de Vila Pavão, a Secretaria de Saúde do Espírito Santo confirmou 92 casos. Os outros 20 casos foram identificados na cidade de Barra de São Francisco. A pasta confirmou ainda um óbito provocado pela doença. Segundo a assessoria da secretaria, os casos envolvem um parasita que, até então, não existia no estado e que provoca a forma mais grave de malária. As autoridades do setor suspeitam que a doença tenha sido importada de estados no Norte do país, onde a malária é considerada endêmica.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. A cura é possível se a doença for tratada em tempo oportuno e de forma adequada. Contudo, a malária pode evoluir para forma grave e para óbito. A maioria dos casos no Brasil se concentra na região amazônica, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Nas demais regiões, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois se observa letalidade mais elevada que na região amazônica.

 

Os sintomas incluem febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça e podem ocorrer de forma cíclica. Muitas pessoas, antes de apresentar essas manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite. A malária grave caracteriza-se pelo aparecimento de um ou mais destes sintomas: prostração, alteração da consciência, dispneia ou hiperventilação, convulsões, hipotensão arterial ou choque e hemorragias, entre outros sinais. A malária não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente para outra pessoa. É necessário o vetor para realizar a transmissão. Entre as medidas de prevenção individual, estão o uso de repelentes e de mosquiteiros,  roupas que protejam pernas e braços e de telas em portas e janelas.