Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Saúde
Você está em:
/
/
Geral

Notícia

ONU diz que liberalização de maconha reduz 'a percepção dos riscos' do consumo

ONU diz que liberalização de maconha reduz 'a percepção dos riscos' do consumo
Foto: Sumaia Villela / Agência Brasil

A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou os países da América do Sul que liberaram o uso medicinal e recreativo da maconha. De acordo com a organização, a crescente tendência de liberação da cannabis pode reduzir "a percepção dos riscos" do consumo da substância. Argentina, Colômbia, Paraguai e Peru "realizaram iniciativas para regular a venda de cannabis com fins médicos", lembra o relatório anual da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), publicado no início de março em Viena. No Uruguai, onde em julho de 2017 começou a venda de maconha para uso recreativo em farmácias, a Junta ressaltou que há transgressão da Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961 emendada pelo Protocolo de 1972. O órgão das Nações Unidas, encarregado pelo cumprimento dos tratados internacionais em matéria de drogas, declarou que espera que o Governo uruguaio envie "em um futuro próximo" uma avaliação sobre as consequências que a liberalização da maconha tem na saúde pública para estudo. O Jife destaca que legalizar a maconha para uso não medicinal, como ocorreu no Uruguai no ano passado, é "incompatível com as obrigações dos Estados" no marco das convenções internacionais. O relatório ainda lembra que a liberação contribui para a circulação da droga na América Central. O Caribe, segundo a ONU, é uma das zonas fundamentais para o trânsito das drogas e propicia o consumo indevido na Guatemala, Honduras e Nicarágua."Sob as convenções internacionais de controle de drogas, todos os países devem tomar todas as medidas praticáveis para a prevenção do uso de substâncias (proibidas)", acrescenta o relatório. Isso inclui a "identificação antecipada, o tratamento, a educação, a reabilitação e a reintegração social dos afetados", completa.