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Ex-ministro pede fim de subsídios para usuários de planos de saúde: 'Quem quiser que pague'

Por Fernando Duarte / Renata Farias

Ex-ministro pede fim de subsídios para usuários de planos de saúde: 'Quem quiser que pague'
Foto: Tiago Dias / Bahia Notícias

A saúde sozinha não resolve os problemas observados no Brasil nessa área. Essa foi a principal lição que o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão levou do período em que foi responsável pela pasta. "Acho que a grande lição foi essa e que a saúde é muito ampla, porque entra pelo campo da cultura, política, social, ambiental, é gigantesca. As pessoas quando pensam em saúde pensam logo em médico e hospital. Nada mais equivocado", afirmou. Médico sanitarista, Temporão foi ministro durante boa parte do segundo mandato do governo Lula, de março de 2007 a janeiro de 2011. Em entrevista ao Bahia Notícias durante passagem por Salvador (veja aqui), o ex-ministro defendeu a extinção das deduções no imposto de renda dos consumidores de serviços privados de saúde. "Todo cidadão de classe média abate todo ano do imposto de renda devido despesa com médico, dentista, psicólogo, plano de saúde. Nessa continha, o governo deixa de arrecadar R$ 25 bilhões por ano que iriam para o SUS e que são subsídios diretos e indiretos para planos e serviços de saúde. Isso é um absurdo e queremos acabar com isso. Quem quiser pagar plano de saúde que pague. Não faz nenhum sentido que isso seja abatido dos impostos, ou seja, que o Estado deixe de arrecadar esses impostos para destinar ao serviço público", argumentou. Temporão ainda avaliou o SUS desde sua criação, com elogios a novos programas criados desde o governo Lula, e criticou posicionamentos observados no governo Temer. "O atual governo diz que vai fazer mais com menos recursos. Mentira, isso é uma farsa, isso é retórica. Priorizar a melhoria da eficiência do gasto é possível, com novas ferramentas, novos modelos de organizar o trabalho… Ninguém discorda disso e é responsabilidade de todos perceber. Mas abrir mão de enfrentar a questão do subfinanciamento nos leva a uma distorção", criticou. Clique aqui e leia a entrevista completa na coluna Saúde!