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Consumo de óleo de peixe previne prejuízos de dieta rica em gordura, indica estudo

Consumo de óleo de peixe previne prejuízos de dieta rica em gordura, indica estudo
Foto: Getty Images
A suplementação com óleo de peixe – rico em ácidos graxos da família ômega 3 – pode ajudar a prevenir problemas de saúde induzidos por uma dieta rica em gordura, entre eles diabetes e dislipidemia. Experimentos com camundongos foram desenvolvidos por uma equipe da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os animais foram suplementados com óleo de peixe ao longo de 12 semanas. A partir da quarta, passaram a receber uma dieta considerada hiperlipídica: com 59% de gordura, contra 9% da dieta ingerida pelo grupo-controle. No final das 12 semanas, o peso dos camundongos que receberam a dieta hiperlipídica e não foram suplementados havia aumentado em média 12 vezes. Além disso, segundo a Agência Fapesp, os animais apresentavam intolerância à glicose, resistência à insulina, aumento nas taxas de glicemia e insulinemia de jejum e aumento nos níveis de colesterol total e de LDL. Os roedores obesos estavam comendo mais do que os outros animais e gastando um percentual menor da energia ingerida. Já no grupo que recebeu o óleo de peixe antes e durante o período de dieta hiperlipídica, o peso aumentou em média oito vezes – 30% menos – e não foram observadas alterações no metabolismo de glicose ou dislipidemia. Os resultados mostram que o alto consumo de gordura afeta esses dois depósitos corporais de maneira diferente – embora nos dois casos tenha sido observada a hipertrofia da célula adiposa, aumento no volume destas células e a perda de suas funções originais. "A suplementação com óleo de peixe, em conjunto com outras estratégias, pode ser uma boa medida de saúde pública para prevenir resistência à insulina e diabetes do tipo 2. Mas, claro, antes de um amplo uso em humanos seriam necessários outros estudos. É preciso estabelecer, por exemplo, a dose e a periodicidade mais adequadas, bem como o momento de se introduzir a suplementação", afirmou Maria Isabel Cardoso Alonso-Vale, professora do Departamento de Ciências Biológicas da Unifesp, orientadora do projeto.