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Esclerose múltipla: Medicamento será produzido pela Fiocruz a partir de acordo

Esclerose múltipla: Medicamento será produzido pela Fiocruz a partir de acordo
Foto: Shutterstock
Atualmente importado da Alemanha, o medicamento utilizado no tratamento de esclerose múltipla passará a ser produzido no Brasil. A Betainterferona 1ª subcutânea, que tem o nome comercial de Rebif, já tem sua primeira remessa prevista para novembro. O acordo de transferência de tecnologia foi assinado nesta quarta-feira (9) entre o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e os laboratórios Merck e Bionovis. Ao longo de sete anos, o instituto vai incorporar todas as etapas da produção e, ao final desse prazo, terá o medicamento totalmente produzido no Brasil. De acordo com informações da Fiocruz à Agência Brasil, a expectativa é que a transferência de tecnologia gere economia de R$ 27 milhões no período para os cofres públicos, já que o medicamento é de alto custo, e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, o acordo contribui para a sustentabilidade do SUS, bem como para a autonomia e soberania do país. "Você tem a garantia de produção nacional com pleno domínio da tecnologia, já que você está garantindo a apropriação do conhecimento e da tecnologia para desenvolver esses produtos. Isso, do ponto de vista da soberania nacional, é fundamental, porque nos torna independentes de flutuações de preços de mercado internacional". O diretor do Bio-Manguinhos, Artur Roberto Couto, ressaltou que, além da economia gerada ao produzir o medicamento no Brasil e a possibilidade de ampliar o acesso dos pacientes a ele, a transferência de tecnologia permite ao instituto desenvolver novos produtos. "Há possibilidade de desenvolvermos novos produtos nessa plataforma, agregar valor para a organização a partir dessas discussões de transferência de tecnologias", afirmou.