Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Saúde
Você está em:
/
/

Coluna

Viver Bem: Biópsia é procedimento ideal para detectar doença celíaca

Viver Bem: Biópsia é procedimento ideal para detectar doença celíaca
Foto: Harrison Sport Nutrition

A Doença Celíaca (DC) é caracterizada pela intolerância ao glúten, encontrado em cereais como trigo, aveia, cevada e seus derivados, afetando o intestino delgado dos adultos e crianças predispostas. A anormalidade está enquadrada entre os mais de 80 tipos de doenças autoimunes já detectadas pela medicina, na qual são conhecidas por mascarar a sua presença, fazendo com que as células de defesa percam a capacidade de distinguir o vírus do tecido saudável e resultando em ações de defesa da mesma proporcionalidade na área sadia e na área infectada.

 

Entre os sintomas mais comuns da DC estão a diarreia crônica, perda de peso, distensão abdominal e fadiga crônica, com a intensidade do quadro clínico podendo variar de acordo com a gravidade e extensão da lesão e idade do enfermo. Segundo o Gastroenterologista João Paulo Cândido, do Hapvida Saúde, a biópsia é o procedimento ideal para detectar a doença. “A confirmação do diagnóstico é realizada através da biópsia do intestino delgado, obtida através da endoscopia digestiva alta com análise histopatológica do material coletado onde é mostrado as alterações sugestivas da doença, como infiltração linfocitária, hiperplasia de criptas e atrofia de vilosidades”, explica o especialista.

 

Ao ser detectada, cuidados com a alimentação devem ser tomados para o controle da doença. “Os pacientes devem substituir os ingredientes que contenham glúten (como a farinha de trigo), por outras opções como o uso de farinha de arroz, amido de milho, farinha de milho, fubá, farinha de mandioca, polvilho e fécula de batata. Vale lembrar também que, por menor que seja a quantidade de glúten consumida, ela será prejudicial às pessoas que já estão com a doença, mesmo que não apresente sintomas após a ingestão”, finaliza o médico.