Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Saúde
Você está em:
/
/

Coluna

Viver Bem: Vitiligo pode ser potencializado por fatores emocionais e psicológicos

Viver Bem: Vitiligo pode ser potencializado por fatores emocionais e psicológicos
Foto: Pinterest

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o vitiligo - que é caracterizado pelas manchas brancas na pele - acomete cerca de 0,5% da população mundial. No Brasil, uma pesquisa inédita realizada neste ano pela SBD, com mais de 17 mil pessoas de 87 cidades brasileiras, identificou 97 casos de vitiligo (0,57%), com 48 diagnósticos da doença em homens e 49 em mulheres. O estudo, que foi realizado em duas etapas, também constatou que a doença tem prevalência em pessoas entre 22 e 46 anos, ou seja, começa na juventude e vai acompanhando a velhice.


O vitiligo é uma doença autoimune e não contagiosa, e ocorre quando o próprio sistema imunológico ataca os melanócitos, desencadeando a perda da pigmentação cutânea, podendo afetar até cabelos e olhos. Segundo a dermatologista Marcela Vidal, do Hapvida Saúde, as causas que geram esse trauma ainda são desconhecidas. “Não existe uma causa conhecida para a doença, mas sabe-se que alguns fatores como estresse ou traumas psicológicos e emocionais podem precipitar o surgimento das lesões em pessoas predispostas”, explica a especialista.


Recentemente, a influenciadora digital e filha do Geraldo Alckmin, Governador de São Paulo, Sophia Alckmin, publicou em suas redes sociais que está com a doença e que tem levado com a maior naturalidade. Essa, segundo a psicóloga Sarah Lopes, do Hapvida, é a melhor forma de conviver com a doença. “Aceitar é o primeiro passo para a resolução de um problema. Não há nada de contagioso ou limitante em um indivíduo com vitiligo. Quando uma pessoa assume sua condição natural, percebe-se que há beleza rara também na diversidade”, enfatiza a psicóloga.


A doença - Dois tipos de vitiligo são conhecidos pela medicina, o localizado e o generalizado. No primeiro, podem surgir manchas em, pelo menos, três partes do corpo, com evolução rápida. Esse ainda pode ser classificado como segmentar, quando se tem manchas unilaterais; focal, quando aparecem manchas em duas ou três partes do corpo; e de mucosas, quando aparecem apenas nos lábios e nas regiões genitais.


Já no generalizado, a evolução pode acontecer rápida ou lentamente, com a possibilidade de se estabilizar depois de um tempo. Nesse tipo, a doença se classifica como vulgar, quando surgem manchas simétricas em várias áreas do corpo. Há também o tipo misto, onde pode ser encontrado os tipos vulgar e segmentar; o acrofacial, onde se encontra manchas no rosto e nas extremidades (mãos e pés); e o considerado mais raro de todos, o universal, onde se pode encontrar manchas em mais da metade do corpo.


O tratamento da doença é individualizado e deve ser discutido com um dermatologista, respeitando as peculiaridades de cada paciente. É importante lembrar que o controle emocional e psicológico e seguir algumas recomendações, como diminuir a exposição ao sol, são imprescindíveis para o sucesso do tratamento, evitando, assim, o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes.