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Coluna

Sinta-se leve: Tempo rei

Por Lidiane Angelim

Sinta-se leve: Tempo rei
Foto: Divulgação

O tempo não é apenas algo contado por relógios ou calendários. É algo que vivenciamos e experimentamos na pele. Quando apreciamos algo que estamos fazendo, ele passa muito mais rápido. Engana-se quem acredita que a louca rotina é a responsável pela nossa "falta" de tempo. O tempo não nos foi tirado. Ele está ao nosso alcance e o seu uso depende apenas das nossas decisões.


A ideia de que nunca estivemos tão ocupados é um mito. Estudos feitos na Europa e nos Estados Unidos apresentaram que a quantidade de tempo que as pessoas passam trabalhando não aumentou nas últimas décadas e que os pais passam mais tempo com os filhos do que no passado. Segundo o sociólogo Zygmunt  Bauman, essa sensação de estrangulamento do nosso tempo se deve ao tipo de mundo que vivemos hoje. Houve uma transição de um mundo que dependia das estações do ano, do clima, do tempo de produção da manufatura, para um em que tudo acontece cada vez mais rápido. Estamos vivendo em um mundo composto de "agoras", de momentos e episódios breves, não há espaço para a preocupação com o futuro.


Outro problema, apontado dessa vez por Adam Alter, psicólogo e pesquisador, é que passamos nossos momentos livres cada vez mais na frente de telas. E desde 2007, quando o iPhone foi lançado, essa quantidade só tem aumentado. Pior ainda, passamos mais tempo usando aplicativos que nos deixam infelizes, como redes sociais, notícias, jogos, do que com aqueles que nos fazem bem, os de educação, saúde, leitura.


Soltar o tempo, se desprender dessa amarra, é também assumir o controle da sua agenda em prol do seu bem-estar físico e emocional. Usar seu tempo sem se preocupar com o que o mundo de fora lhe impõe. Vamos começar?