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Viver Bem: Os cuidados no consumo e armazenamento das carnes

Viver Bem: Os cuidados no consumo e armazenamento das carnes
Foto: iStock

A gastronomia baiana é variada e nos últimos dias um prato peculiar foi notícia em veículos locais e nacionais. O “churrasco de baleia” (leia mais aqui), receita inspirada após o encalhe do animal em uma praia do subúrbio ferroviário, acendeu a preocupação sobre como as pessoas consomem e armazenam alimentos de origem animal.


As carnes são grande fonte de proteína, vitaminas e sais minerais, destacando assim sua importância na alimentação. Entretanto, é importante ressaltar que no estado in natura elas são altamente perecíveis. A nutricionista do Hapvida Saúde, Raquel Rodrigues, explica que as carnes de origem desconhecida podem gerar contaminação mesmo antes do abate e por isso o consumo e manuseio devem ser evitado.  


Entre as doenças que podem ser transmitidas por carnes contaminadas, Raquel pontua a zoonoses, especialmente a tuberculose, brucelose e a cisticercose; além das que são originadas de bactérias como a salmonela ou por parasitoses ou vírus.
 
COMO ESCOLHER?
Diante dos problemas que o consumo de uma carne contaminada pode trazer, certificar a qualidade do produto além de armazená-lo da maneira correta são fatores determinantes durante e após sua aquisição. “A qualidade da carne fresca pode ser assegurada avaliando fatores como a cor avermelhada sem pontos esverdeados, textura lisa e aroma. Observar a higiene do local de venda e dos manipuladores, verificar sinais de variação de temperatura para os congelados e preferir carnes com embalagens originais onde é possível identificar origem, data de validade e selos de certificação estão entre os pontos a serem analisados”, elucida a especialista.


Sobre a conservação da carne, Raquel pontua que a refrigeração deve ser a 4°C ou inferior, sendo o consumo feito em até 3 dias. Caso o consumidor opte pelo congelamento, a temperatura ideal é inferior a - 12 °C.