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Coluna

Os usos da fonoaudiologia para os pacientes da terceira idade

Os usos da fonoaudiologia para os pacientes da terceira idade
Foto: Pixabay

Os idosos fazem parte de um público que requer uma maior atenção em relação aos cuidados com a saúde. Consultas periódicas e com diferentes especialidades propiciam um melhor tratamento das doenças. No caso do fonoaudiólogo, alguns problemas específicos podem ser detectados e prevenidos.

 

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) trazem uma realidade: a população brasileira está envelhecendo. O número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões de pessoas até 2050. Essa perspectiva alerta para necessidade das mais variadas áreas médicas se voltarem para o atendimento desse público. Por causa da idade, algumas perdas no organismo do idoso são naturais e podem desencadear problemas que afetam o sistema neurológico. É nesse processo que a figura do fonoaudiólogo pode colaborar.

 

A fonoaudióloga do Hapvida Saúde, Daiane Figueiredo, explica que é muito comum nos idosos os casos de demências e eles precisam ser trabalhados. A demência afeta a memória e algumas funções do idoso, sobretudo aquelas relacionadas à deglutição.

 

Envelhecimento da voz e do sistema auditivo

O uso excessivo da voz ao longo da vida e a exposição dos ouvidos a ruídos externos desencadeiam alguns problemas nas pessoas da terceira idade. A presbifonia é resultado do envelhecimento da voz e a presbiacusia é o envelhecimento da audição. “O quanto antes o idoso chegar ao fonoaudiólogo melhor para o tratamento. Será dada a devida orientação relacionada aos exercícios vocais e os cuidados com a audição. A depender do caso, a freqüência da visita ao profissional pode variar de acordo com os sintomas que ele apresente”, explicou Daiane.

 

Riscos do engasgo

Um sintoma que acomete grande parcela dos idosos é a disfagia, que diz respeito a uma dificuldade em engolir. “O engasgo é reflexo de alguma doença que age diretamente na função de deglutição. Isso gera riscos para o paciente e deixar a alimentação mais pastosa é uma das medidas preventivas a serem tomadas”, finalizou a especialista.