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Viver Bem: O fim de ano e a autocobrança

Viver Bem: O fim de ano e a autocobrança
Foto: Pixabay

Analisar o que foi feito e planejar o ano que virá. Estas são ações realizadas durante o término de um ano e a proximidade de outro. Mas, o nível de cobranças em relação ao saldo do ano vigente pode afetar e/ou gerar problemas psicossomáticos nas pessoas.

 

A psicóloga do Hapvida Saúde, Marta Érica Souza, explica que quando as pessoas chegam ao final de um ciclo que não é possível retomar percebem o quão agoniante podem ter sido seus comportamentos. “Esse cenário agrava ou desperta as patologias da era moderna, nesta sociedade onde mostrar-se feliz e bem sucedido torna-se obrigatoriedade. Quando nos sentimos tristes, desamparados, ou até mesmo quando o indivíduo percebe que seus planos não foram concretizados, tendemos a sentir na pele o insucesso por não ter realizado todas as metas ou concretizados todos os sonhos”, elucida.

 

Um dos pontos analisados por Marta é que as cobranças nem sempre partem da própria pessoa. “Para muitos, esse período do ano pode se tornar um autoflagelo a partir das cobranças sociais, familiares e individuais que se tornam mais evidentes nesta época e trazem consigo um sentimento de fracasso e inferioridade”, pondera a especialista.

 

FUGA

A autocobrança é um fator social e deixa as pessoas com a obrigação de mantê-la presente em diferentes esferas da vida. Para driblar essa realidade, o autoconhecimento é uma das principais chaves. “Buscar o autoconhecimento leva o indivíduo a reconhecer seus próprios limites e necessidades que, por certo, levaria a ter motivação por aquilo que é realmente essencial. Deste modo palavra-chave para atenuar tal agente extressor é a motivação, que está intrinsecamente envolvida na possibilidade de melhora sem a punição para execução de ações. Motivar-se leva o indivíduo a buscar e encontrar o caminho a ser seguido e ainda orientar-se de acordo com suas necessidades reais, sem a obrigação de gerar estresse ou punição ao longo de sua jornada”, finaliza.