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Coluna

Viver Bem: Conheça sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade

Viver Bem: Conheça sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade
Foto: Pixabay

Algumas crianças demonstram comportamentos que, inicialmente, remetem a uma má-criação. A inquietude e dificuldade de prestar atenção ao professor, por exemplo, são algumas dessas características. Mas, em alguns casos, isso pode ser resultado do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, conhecido como TDAH.

 

De acordo com a especialista do Hapvida, Lívia Vieira, a grande maioria das crianças diagnosticadas com o transtorno apresenta dificuldades na aprendizagem. “A capacidade intelectual pode ser normal, ou até mesmo alta, mas sua dificuldade de atenção, concentração e a incessante inquietude motora não favorecem sua aprendizagem. O comportamento é imprevisível e inapropriado para sua idade”, explica.

 

De acordo com a especialista, há uma diferença entre o TDAH e a dislexia, já que esta se trata de um distúrbio, dificuldade de aprendizagem na leitura e compreensão das palavras. “Os disléxicos têm um quociente intelectual normal, ou acima do normal, e possuem consciência de suas dificuldades. Entretanto, ambos os indivíduos, as crianças disléxicas e as com TDAH, apresentam dificuldades e baixa autoestima, além de problemas de ajustamento na escola e de relacionamento com os colegas. Elas também têm perturbações no âmbito emocional, além de ansiedade exacerbada”, acrescenta.

 

TRATAMENTO

No âmbito do tratamento, quem tem o TDAH precisa do apoio de uma equipe multidisciplinar. “Indivíduos com TDAH precisam de acompanhamento com psiquiatra, psicólogo e fonoaudiólogo. Alguns também precisam do apoio de psicopedagoga”, esclarece.

 

Além disso, Lívia destaca que brincadeiras lúdicas, as quais estimulam os indivíduos a vencerem suas dificuldades e a buscarem estratégias de superação, como quebra- cabeça, jogo da memória e caça-palavras, também podem colaborar com o tratamento.

 

Vale destacar que o papel dos pais nesse processo é essencial para as crianças. Segundo a especialista, eles precisam agir em solidariedade com a equipe multidisciplinar e professores.