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Perda de olfato e paladar podem persistir após infecção pela Covid-19

Por Marcos Juncal

Perda de olfato e paladar podem persistir após infecção pela Covid-19
Foto: Divulgação

Alguns indivíduos que já se infectaram e sobreviveram ao Novo Coronavírus estão apresentando sequelas no organismo, a exemplo da perda persistente do olfato e do paladar, mesmo após o desaparecimento dos demais sintomas da Covid-19 e da criação de anticorpos pelo organismo.

 

A maioria das pessoas fica sem sequela alguma, mas geralmente os pacientes que tiveram quadros mais graves e que exigiram internação, suporte em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ventilação mecânica têm maiores chances de eventuais consequências. Entre as mais comuns estão a perda do olfato e paladar, tosse seca, ardor nasal e cansaço. Esses sintomas podem, inclusive, perdurar por meses.

 

A maioria das infecções respiratórias apresenta um neurotropismo, em que o vírus tem a habilidade de infectar o sistema nervoso periférico, provocando anosmia (perda da capacidade do olfato) acompanhada de coriza e congestão nasal. No caso do SARS-COV2 é diferente, podendo a perda de olfato e do paladar (disgeusia) acontecerem de forma súbita, independentemente do comprometimento respiratório.

 

A causa dessas sequelas ainda está sendo investigada, tendo em vista que a Covid-19 é uma doença nova, recém-estudada pela comunidade científica. Portanto, para evitar estas e outras sequelas ainda desconhecidas, a prevenção é a forma mais eficaz de combate ao Novo Coronavírus. Use máscara, evite aglomerações, higienize as mãos com água e sabão e/ou álcool em gel 70%, mantenha o distanciamento social e vacine-se se fizer parte dos públicos prioritários e se houver disponibilidade do imunizante.

 

*Marcos Juncal é Presidente da Associação Baiana de Otorrinolaringologia, Otorrinolaringologista Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF desde 2001, Mestre em Otorrinolaringologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP, Clinical Fellow do Ear House Institute – EUA e Preceptor da Residência em Otorrinolaringologia da Santa Casa da Misericórdia da Bahia

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias