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Harmonização facial como valorização da autoestima

Por Laura Sobral

Harmonização facial como valorização da autoestima
Foto: Divulgação

Se pararmos para pensar estamos sempre tentando harmonizar alguma coisa, a bebida com a comida, a decoração com o ambiente e, é claro o sorriso com a face. A palavra Harmonização nos transmite várias sensações, como bem-estar, equilíbrio, autoestima, segurança, beleza e leveza. O objetivo, como o próprio nome diz, é deixar o rosto em harmonia, de forma mais simétrica. 

 

De acordo com o Google, nunca se pesquisou tanto por intervenções estéticas faciais. Em levantamento divulgado o mecanismo de busca dá conta que, entre julho de 2018 e julho de 2019, temas como botox e preenchimentos – conhecidas como lifting facial – bateram o recorde de buscas dos últimos 14 anos. 

 

Agora, o novo queridinho do público é a harmonização facial (HF), termo cujo interesse cresceu seis vezes este ano na plataforma de busca, um aumento de 540% comparado ao número de pessoas que pesquisaram sobre o assunto no período anterior (julho de 2017 a julho de 2018). 

 

A harmonização facial vem conquistando cada vez mais brasileiros. A técnica é considerada menos invasiva que uma cirurgia plástica tradicional e já conquistou adeptos famosos como as cantoras Gretchen e Joelma, o atleta olímpico Diego Hypólito e o Dj Alok. A harmonização facial até pode parecer novidade, uma vez que começou a despertar interesse por volta de 2017, mas o procedimento existe há mais de 40 anos. 

 

Visando proporcionar equilíbrio estético e funcional, a HF é um procedimento capaz de suavizar a imagem da face, melhorando a aparência. A estética, que antes visava apenas o corpo, hoje é mais completa com a harmonização facial, onde não visa transformar apenas um ponto do rosto, mas a face como um todo. A técnica pode ser realizada por homens e mulheres, mas antes é preciso saber quais os pontos a serem melhorados no rosto. 

 

Mas a formação acadêmica de uma esteta garante uma apurada percepção das medidas faciais, o que podemos chamar de “proporção áurea” do rosto. Esta percepção de medidas está associada ao equilíbrio estético de uma face onde queixo, mandíbula, malar, lábios e nariz se encontram em perfeita harmonia, e o profissional usa como referência para obter uma face mais harmônica. Porém cada caso é um caso, o que deve ser avaliado cuidadosamente junto ao paciente. 

 

Com essa medida, somos capazes de dizer o que poderia deixar a face de alguém ainda mais bonito. O especialista tem o senso crítico muito aguçado. Não é de hoje que estudamos as proporções faciais que antes só poderiam ser resolvidas com procedimentos cirúrgicos que em sua maioria, são irreversíveis. Também nos preocupamos com irreversibilidade, isso justifica o fato de atuarmos com toxina botulínica (botox), preenchimento facial e a bichectomia. Combinar procedimentos e a face, a favor da harmonia desejada.

 

Muito além de expor a capacidade do profissional acerca do conjunto de procedimentos que compete o equilíbrio funcional e estético da face, o Conselho de estética também ratifica que essa área e a de odontologia são as áreas da saúde que dispõem de adequada formação em harmonização.

 

*Laura Sobral é enfermeira esteta, especialista em Harmonização Orofacial e Corporal e com habilitação em Anatomia Facial Aplicada pela American Society of Anatomy em Harvard Medical School

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias