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Brasil e Portugal se unem para combater diabetes tipo 2

Por Thaisa Trujilho

Brasil e Portugal se unem para combater diabetes tipo 2
Foto: Divulgação

O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM 2) é um importante e crescente problema de saúde pública para o Brasil. O aumento da sua prevalência está associado com vários fatores como a rápida urbanização, maior frequência de obesidade, sedentarismo e do crescimento e envelhecimento da população.

 

O controle adequado do DM 2 é fundamental para minimizar as complicações da doença. Existem evidências de que os indivíduos com diabetes mal controlados e não adequadamente tratados desenvolvem mais complicações que levam a aumento das internações e representam problemas de grande importância para a população como os infartos do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais, cegueira, insuficiência renal e amputações.

 

 Os objetivos do tratamento do paciente com DM 2 são a prevenção de complicações e a manutenção de uma qualidade de vida adequada para o paciente. Para tanto além do controle da glicemia, também é importante o manejo dos fatores de risco para as doenças cardíacas, renais, vasculares e cerebrais e o envolvimento do próprio paciente com mudanças de estilo de vida e na prática de atividades físicas.

 

Diante disto, médicos endocrinologistas e diabetólogos do Brasil e de Portugal se uniram para elaborar uma diretriz que orientasse, além das mudanças de estilo de vida, a adoção de condutas terapêuticas baseada em evidências científicas atualizadas que norteassem a conduta médica, visando o alcance de metas individualizadas de controle do DM 2 para o paciente.

 

Além do controle glicêmico, a diretriz foi considerou também o estudo das comorbidades do paciente, buscando um tratamento individualizado que atuasse também em fatores de risco para as complicações diabéticas.

 

O documento foi elaborado de forma conjunta por quatro Sociedades Médicas, sendo 2 Brasileiras e 2 Portuguesas – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Sociedade Brasileira de Diabetes, Sociedade Portuguesa de Diabetes e Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo.

 

A nova diretriz se divide em quatro partes, possibilitando, desta forma, o tratamento do paciente diabético baseado nas patologias de base. Sendo assim a  primeira trata das recomendações no manejo da hiperglicemia em pacientes com diabetes tipo 2, sem doença cardiovascular e sem doença renal. Já a segunda é voltada para pacientes com doença cardiovascular  aterosclerótica. A terceira é direcionada ao tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca. E a última é focada para pacientes com doença renal crônica. 

 

Este importante documento certamente irá contribuir para o adequado manejo do paciente diabético, considerando suas necessidades individuais, visando o controle glicêmico, os fatores de risco para complicações e melhora da sua qualidade de vida. 

 

*Thaisa Trujilho é endocrinologista e consultora médica do Sabin Medicina Diagnóstica

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias