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Coisas que você pode fazer pela sua vagina em tempos de isolamento social

Por Ticiana Cabral

Coisas que você pode fazer pela sua vagina em tempos de isolamento social
Foto: Divulgação

Estamos passando muito mais tempo em casa do que era de costume. Diante do isolamento social decorrente da pandemia do coronavírus, as pessoas estão adaptando seus hábitos, atividades e cuidados diários e, em meio à essas alterações na rotina, por que não olhar com mais atenção para a própria vagina?


Todas as mulheres que estão em casa, nesse período de isolamento social, podem encontrar no tempo mais livre a oportunidade perfeita para conhecer melhor a própria vulva, se amar e despertar novas percepções sobre o cuidado íntimo, sejam elas casadas ou solteiras. Quanto mais você se conhece, mais chances tem de viver de forma mais livre e autoconfiante. 

 

1. Deixe respirar
Não tem nada melhor para a vulva do que a liberdade de ficar sem calcinha e com roupas bem folgadas. Em casa, temos a possibilidade de ficar bem longe das roupas apertadas, jeans e tecidos sintéticos que tanto abafam a região íntima. Aproveite o momento para ficar ao máximo sem calcinha ou com shortinhos soltos, além de deixar respirar, evita infecções e corrimentos indesejados.

 

2. Fique atenta à sua alimentação
Mais importante do que buscar os alimentos nutritivos, ricos em aminoácidos ou que fortalecem a imunidade, é fundamental evitar os alimentos ultraprocessados, com muito sódio ou açúcar. Como passamos todo o tempo dentro de casa, há uma tendência maior de ingestão desses alimentos com muito açúcar e inflamatórios, que aumentam a ansiedade e contribuem para o surgimento da candidíase. Outro hábito que vale destacar é o consumo de alimentos ricos em fitoestrogênios, substâncias semelhantes ao estrogênio que exercem uma ação semelhante à desse hormônio no corpo, estimulando a lubrificação. Alguns deles são: linhaça, soja, tofu, inhame, rebentos de alfafa, cevada e sementes de abóbora.

 

3. Hora de se conhecer um pouco mais
Mesmo falando cada vez mais sobre o feminino e empoderamento, a vulva ainda é um tabu. Muitas vezes, nascem incômodos com formatos, cores e características que são naturais. Por isso é tão importante que a mulher conheça o próprio corpo, pegue um espelhinho e olhe cada vez mais para a sua vagina e naturalize tudo o que vê.

 

4. Masturbação: se ame todos os dias
E aproveitando o momento dedicado a conhecer o próprio corpo, que tal acessar o prazer tocando o próprio corpo? Ajuda na autoestima e autoconhecimento, ajuda a descobrir quais são os pontos fortes e o que a mulher mais gosta durante o sexo. O melhor é que não tem problema nenhum em se masturbar todos os dias. Para variar os estímulos, os vibradores e brinquedos eróticos são uma ótima opção.

 

5. Observe seus ciclos internos
Quando a mulher busca observar o próprio ciclo menstrual, tendo atenção com as alterações emocionais, internas e externas, ela pode perceber a repetição de alguns ciclos e se conhecer melhor. Existem ferramentas que ajudam a conhecer melhor o ciclo menstrual, como a mandala lunar e muito conteúdo relacionado ao sagrado feminino. 

 

6. Qual absorvente melhor se adapta?
Não tem lugar melhor do que a própria casa para testar novos tipos de absorventes. Você pode experimentar alternativas ao absorvente descartável mais tradicional, como o coletor menstrual, as calcinhas absorventes e os absorventes reutilizáveis de pano. Além de saudáveis e sustentáveis, essas opções podem ser mais confortáveis e econômicas também.

 

7. Vagina fitness?
Como qualquer outro músculo do corpo, o assoalho pélvico também fica fraco se não for exercitado. Fortalecer a região pode trazer benefícios à vida sexual e à saúde, prevenindo problemas de incontinência urinária e atrofia vaginal, além de despertar consciência corporal na mulher. Alguns exercícios de fisioterapia que podem ser feitos em casa podem ajudar bastante, assim como os exercícios de contrair e relaxar a musculatura de forma consciente. 

 

*Ticiana Cabral é ginecologista, especialista em vídeo-histeroscopia, modulação hormonal e ginecologia regenerativa funcional através do laser ginecológico e sócia da Clínica EMEG

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias