Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Saúde
Você está em:
/

Notícia

Pesquisa aponta que alimentação melhora com idade e escolaridade

Pesquisa aponta que alimentação melhora com idade e escolaridade
Foto: Reprodução / Pixabay
Uma pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) aponta que a qualidade da alimentação tende a melhorar com o aumento da idade e da escolaridade. Para chegar a este resultado, foram analisadas a alimentação de 3.382 indivíduos na cidade de São Paulo, a partir dos 10 anos, divididos por sexo, idade e nível de escolaridade. A nutricionista Daniela Assumpção, responsável pelo estudo, afirma que "são necessárias estratégias de promoção da alimentação saudável para toda população, mas especialmente aos adolescentes e adultos jovens, e pessoas com baixa escolaridade”. Segundo o UOL, para avaliar a qualidade da dieta, o Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R) que engloba um conjunto de componentes alimentares, como frutas, vegetais, gorduras saturadas e sódio, que recebem pontuações. "A qualidade global da dieta é medida pela soma dos pontos, a partir do nível de consumo do indivíduo, e varia de 0 (dietas não saudáveis) a 100 (dietas saudáveis)", explica Daniela. De acordo com o estudo, os adolescentes tiveram o pior padrão alimentar por consumirem menos cereais integrais, vegetais, frutas e consomem mais gorduras sólidas, álcool e açúcares de adição – biscoitos recheados, refrigerantes – do que adultos e idosos. Além da idade influenciar, outro fator que infere na alimentação das pessoas é a escolarização. Segundo o estudo, as pessoas mais escolarizadas ingerem mais grãos integrais, frutas, vegetais, gordura saturada do que outras pessoas que tinham até sete anos de estudo. "Ainda que consumam alimentos saudáveis, as quantidades abaixo dos valores recomendados” aponta a pesquisadora.