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Estudo revela que sentir fome na hora da entrevista de emprego ajuda candidato

Estudo revela que sentir fome na hora da entrevista de emprego ajuda candidato
Foto: Reprodução
O estudo feito por dois pesquisadores da Universidade de Cornell e da Faculdade de Darthmouth, nos EUA, revelou que os concorrentes a vagas de empregos, quando estão com fome, podem usar mais ousadia para convencer um empregador a lhe dar a sonhada vaga em uma companhia. A pesquisa destaca também que o resultado é positivo quando, com fome, o empregado pede aumento salarial ao seu chefe, tendo mais chances de êxito.  Na pesquisa, foram entrevistados 103 universitários divididos em dois grupos. Eles deveriam dar uma nota entre 1 e 7 para as afirmações “Eu honestamente sou mais merecedor do que os outros” e “As coisas deveriam ser do meu jeito”. Os estudantes também indicavam seu nível de fome na mesma escala, com notas de 1 a 7. A dupla fez um segundo experimento. Nele, a mesma pesquisa foi aplicada a um grupo de participantes que tinha acabado de comer uma pizza. Ainda por cima, o laboratório estava com aroma de uma torta assando, e o primeiro grupo não comeu a pizza. Nas duas situações observadas, os entrevistados que estavam com mais fome disseram se sentir mais merecedores. Além disso, eles pareciam mais propensos a recusar a ajudar o pesquisador, respondendo questões extras. Uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo e professora assistente da Universidade de Cornell, a professora Emily Zitek disse que essa sensação de ser “mais merecedor do que os outros” pode ajudar na hora da entrevista ou na negociação de um aumento salarial, já que o candidato vai apresentar uma postura mais segura. No entanto, lembrou que o excesso de fome e o estômago roncando podem afetar o comportamento do entrevistado até demais. “Há situações em que se sentir qualificado pode ser bom. Se estar com fome é uma boa maneira de alguém conseguir isso, ele pode talvez pular o café da manhã ou o almoço antes da entrevista”,  explicou Emily. “Você tem que se sentir merecedor, mas se você passar dos limites, a pessoa que está te entrevistando pode não gostar de você”, concluiu.