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Operação cumpre mandados contra suspeitos de fraudes na Prefeitura de Euclides da Cunha

Operação cumpre mandados contra suspeitos de fraudes na Prefeitura de Euclides da Cunha
Foto: Reprodução / Portal de Notícias Net

Uma ação conjunta realizada pelo Ministério Público da Bahia e Polícia Civil, deflagrada na manhã desta quinta-feira (4), busca cumprir 10 mandados de prisão preventiva e 22 de busca e apreensão nos municípios de Euclides da Cunha, Salvador, Monte Santo, Teofilândia, Lauro de Freitas, Araci e Pojuca. Um dos alvos na capital baiana foi um prédio localizado no bairro da Pituba.

 

Batizada de "Operação Graft", a ofensiva busca combater um esquema fraudulento com atuação dentro da Prefeitura de Euclides da Cunha. São apurados crimes de organização criminosa, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, falsidades documentais e frustração do caráter competitivo de licitação.

 

De acordo com as investigações, o esquema consiste em fraudes seriadas e sistêmicas a procedimentos de licitações realizados pela Prefeitura de Euclides da Cunha, através de manipulações das informações nos Diários Oficiais do Município, a fim de afastar possíveis empresas concorrentes. Foram identificadas, ao longo dos anos de 2020 e 2021, pelo menos, 14 procedimentos licitatórios fraudulentos. Além da fraude às licitações da Prefeitura de Euclides da Cunha, as investigações detectaram o envolvimento de agentes públicos lotadas em secretarias municipais, e o superfaturamento em obras de pavimentação asfáltica e locação de máquinas pesadas.

 

As investigações apontam que o esquema funciona há pelo menos dois anos e que os envolvidos manipulam dados do Diário Oficial do Município, inviabilizando a publicidade das licitações e impossibilitando que empresas não envolvidas no esquema tenham conhecimento da realização da sessão de licitação. Somente após realizada a sessão da licitação fraudada, que se inseria, retroativamente, o documento na plataforma dos Diários Oficiais da Prefeitura, forjando-se uma falsa publicidade.

 

Participam da ação o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco).