Geraldo Jr. rebate fala de Bruno Reis sobre a ida de Decio Martins à CMS
Após o prefeito de Salvador, Bruno Reis falar, na manhã desta quarta-feira (20), que “nenhum secretário meu irá comparecer à Câmara se a convocação não for regulada. Qualquer convocação que preencha os requisitos legais é o nosso dever e estaremos presentes até porque não temos nada a esconder” (relembre aqui), o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Geraldo Júnior (MDB) rebateu, dizendo que "o Executivo pode terminar recebendo um remédio amargo".
O presidente Geraldo Júnior subiu o tom e disse que “se a CMS não for respeitada, descarta a judicialização, mas ressalta que nada do Executivo terá a boa vontade da Mesa Executiva e nas comissões temáticas".
Geraldo Junior ainda perguntou qual seria o motivo de não liberar o secretário de saúde para prestar esclarecimentos, já que o gestor municipal tem dito que não tem o que esconder. “O próprio prefeito afirmou que não tem nada a esconder e se não tem nada a esconder, por que impede o secretário acatar a convocação e esclarecer aos edis de forma ordeira e respeitosa sobre as denúncias do vereador Carlos Muniz?”, questinou.
Na oportunidade, o presidente ainda disse que a ida de Decio Martins à Câmara poderia evitar abertura de um inquérito, por parte da oposição.
“O não comparecimento desrespeita um comando constitucional e enseja a responsabilização do gestor municipal e do secretário. As explicações poderiam evitar a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), mas como o prefeito prefere o conflito, não poderei evitar que a oposição requeira a instalação de uma comissão para aprofundar e investigar as denúncias do vereador Muniz. Assim o governo pode terminar recebendo um remédio amargo”, rebateu Geraldo.