Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Diversidade e história do 'Pelô', Moa Junior e Anderson do Samba falam sobre São João

Por Bruno Leite / Manuela Meneses

Diversidade e história do 'Pelô', Moa Junior e Anderson do Samba falam sobre São João
Foto: Enaldo Pinto / Ag Haack / Bahia Notícias

Quem passou pelo Pelourinho neste último dia de festa também pôde ver Anderson do Samba, filho de Neguinho do Samba, e Moa Junior, filho do compositor e mestre de capoeira Moa do Katendê. Os dois estavam tocando instrumentos de percussão nas ladeiras do Pelourinho, lugar de grande valor histórico para o país. 

 

Ao Bahia Notícias, Moa falou sobre a mistura rítmica presente no São João do Pelourinho. “A diferença do Pelourinho é a diversidade, apesar de ser um forró, tem muitas músicas misturadas, música de rua e popularidade. Uma mistura muito boa que atrai muita gente de fora, tanto turistas da terra [baiana], como turistas de fora. A gente fica muito agradecido porque fortalece a cultura afro-brasileira”, observou Moa.

 

 

O percussionista Anderson do Samba, que ficou entre os dez finalistas no eFestival na categoria “Instrumental”, lembrou as contribuições do pai para a história do São João do Pelourinho. “Meu pai foi praticamente o primeiro a fazer São João no Pelô, quando o governo, nem prefeitura olhavam para isso aqui, para o Pelourinho. Então ele fazia as bandeirolas… Neguinho não é nem só um músico, ele foi um multiplicador da música afro baiana, mas ele também contribuiu com várias questões sociais aqui dentro do Centro Histórico”, contou.

 

Anderson que trabalha com Afro Jazz, falou também sobre as influências presentes no forró. “A percussão afro baiana é World Music. O xote parece um pouco o reggae (...) Gilberto Gil fez muito isso. É muito bom você ver o forró daqui com pessoas de várias cidades aproveitando, curtindo, gerando uma renda para os artistas que ficaram muito tempo parados, os vendedores”, concluiu.