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Homem que agrediu procuradora em SP foi solto por não haver flagrante, diz delegado

Homem que agrediu procuradora em SP foi solto por não haver flagrante, diz delegado
Foto: Reprodução / Twitter

Após agredir a procuradora-geral Gabriela Samadello Monteiro de Barros, no município de Registro, em São Paulo (leia mais aqui), o também procurador Demétrius Oliveira Macedo disse à polícia que sofria assédio moral no local de trabalho. Ele foi ouvido pela Polícia Civil e liberado em seguida.

 

De acordo com o G1, o delegado responsável pelo caso considerou que "não havia uma situação de flagrante". A ação foi filmada e mostra Demétrius desferindo socos e chutes contra a colega.

 

"Eu entendi que não havia uma situação de flagrante, e sim um fato criminoso. É claro que deveria ser devidamente apurado. Por isso, fizemos o registro da ocorrência e tomamos todas as diligências cabíveis na ocasião", explicou o delegado Fernando Carvalho Gregório, do 1º Distrito Policial de Registro.

 

Segundo o delegado, o procurador disse durante depoimento sofrer assédio moral no ambiente de trabalho. "Ele admitiu que agrediu a vítima e alegou que assim o fez por sofrer assédio moral", disse o delegado em entrevista à TV Tribuna.

 

Após as agressões, a vítima se disse 'desrespeitada como mulher'. "Foi exposta a minha dignidade. Como mulher, fui desrespeitada, assim como servidora pública. Enfim, foi um desrespeito global da minha personalidade como mulher", afirmou em entrevista ao G1.

 

"Eu tinha medo, sim. Tinha medo de que fosse acontecer isso, mas não imaginava que fosse ser uma violência física, achava que fosse um ‘bate boca’, uma discussão", contou.

 

Em seu relato à polícia, Gabriela disse que o colega apresentava comportamento suspeito e que já havia sido grosseiro com outra funcionária do setor. A procuradora informou ter enviado um memorando à Secretaria Administrativa com uma proposta de procedimento administrativo.

 

Por meio de nota, a prefeitura de Registro manifestou "mais absoluto e profundo repúdio aos brutais atos de violência realizados pelo Procurador Municipal contra a servidora municipal mulher que exerce a função de Procuradora Geral do Município. Que a vítima e sua família recebam toda nossa solidariedade, apoio e cada palavra de conforto e acolhimento".

 

A gestão acrescentou que está tomando as providências necessárias e já determinou suspensão do agressor.