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Bruno Reis admite ser difícil manter atual tarifa de ônibus e não descarta novas intervenções

Por Bruno Leite / Anderson Ramos

Bruno Reis admite ser difícil manter atual tarifa de ônibus e não descarta novas intervenções
Foto: Betto Jr./ Secom

A atual situação do transporte público em Salvador é “preocupante”. A afirmação foi feita pelo prefeito Bruno Reis, durante entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (20) no Palácio Thomé de Souza.  

 

O gestor se mostrou preocupado com a estagnação do PL 4392/21 que institui o Programa Nacional de Assistência à Mobilidade dos Idosos em Áreas Urbanas (Pnami) e destina R$ 5 bilhões para os municípios brasileiros (saiba mais aqui). O projeto está previsto para ser apreciado pela Câmara dos Deputados ainda neste mês e foi a condição dada por Bruno para não reajustar a tarifa de ônibus na capital baiana em 2022 (veja aqui).

 

“Acho que talvez não possa ser votado na semana que vem, porque o relator do projeto Reginaldo Bulhões estará viajando, pelo menos foi esta a informação que recebi ontem. A situação é preocupante. Dia 1º de junho está chegando. A Prefeitura está há dois meses custeando o reajuste da tarifa. Eu assumi o compromisso com a cidade que se viesse esse subsídio pela primeira vez não iríamos ter aumento, que acontece todo ano. O prazo está ficando exíguo, mas vamos seguir com as articulações durante o final de semana e semana que vem para tentar aprovar”, afirmou o prefeito.

 

O chefe do Executivo ainda comentou sobre o outro lado da crise no transporte, que atinge as empresas e trabalhadores do setor. O gestor citou a ameaça de greve de greve dos rodoviários que estão em campanha salarial (clique aqui) e também não descartou a possibilidade de intervenção nas concessionárias Plataforma e OT Trans. Na ocasião, o prefeito ainda cobrou do governo estadual a redução na alíquota no ICMS do óleo diesel, outro problema que se agravou nos último meses (reveja aqui).

 

“Está insustentável a situação diante dos sucessivos aumentos do óleo diesel, que aumento. Já temos trabalhadores rodoviários ameaçando paralisação por conta de reajuste salarial. A situação é gravíssima. Não se surpreenda se a prefeitura tiver que fazer intervenção nas outras duas empresas, tendo em vista que elas estão com dificuldade de operar. Estamos na iminência de se repetir o que aconteceu com a CSN. As empresas não estão tendo condições de comprar o óleo para rodar. Essa é o maior problema da cidade, que se agravou ainda mais por conta da pandemia e da guerra. Precisamos da compreensão do Governo do Estado da redução do ICMS do transporte público”, pontuou.