Bruno diz que prefeitura tem colaborado para coibir crimes
por Gabriel Lopes

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil) voltou a criticar a onda de violência na Bahia, em especial na capital baiana, e cobrou medidas do governo do estado. Em conversa com a imprensa na manhã desta segunda-feira (9), o gestor municipal afirmou que tem colaborado com medidas para coibir crimes, mas que questões relacionadas ao tráfico de drogas cabe ao Estado.
"A pergunta é aonde vamos parar. Ou vai haver uma ação com rigor ou se não infelizmente vamos ter que conviver com essas práticas. [...] Eu não sou de transferir responsabilidades, de ficar me esquivando dos problemas e tenho enfrentado todos os problemas de competência da prefeitura. Temos ajudado na segurança pública com uma série de ações na educação, na área cultural, na melhora da iluminação pública, mas o combate ao tráfico, ao crime, é um papel do governo do estado", disse Bruno Reis.
Também na manhã desta segunda-feira (9), o governador Rui Costa (PT) comentou as mortes dos três policiais militares durante o final de semana e apontou o aumento de armas pesadas no Brasil como principal ponto para as fatalidades. Ele ainda afirmou que autorizou o uso de força máxima das unidades especializadas da segurança pública e citou o sistema judicial ao pedir que a legislação "não facilite a soltura" de marginais (leia mais aqui).
"Primeiro eu quero prestar minha absoluta solidariedade, sentimentos às famílias dos policiais. Segundo, desde ontem [domingo] determinei ao comandante Coutinho o uso de força máxima de todas as especializadas nossas, inclusive com uso de helicóptero para que possamos capturar todos os responsáveis por esses ataques. Infelizmente, [houve] o aumento do número de armas pesadas, inclusive de fuzis, a partir dessa orientação do governo federal de 'liberou geral' a entrada de armas no Brasil, o que tem facilitado ainda mais a possibilidade de os criminosos terem acesso cada vez a armas maiores e mais pesadas", disse o governador.
POLICIAIS MORTOS
Na noite do último sábado (7), o policial militar Alexandre Menezes, de 30 anos de idade, foi assassinado, enquanto fazia rondas no bairro de Águas Claras, na periferia de Salvador, pelo Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) da 3ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM Cajazeiras) (leia mais aqui).
Já na noite deste domingo (8), na localidade conhecida como Invasão da Independência, na região de Cajazeiras, em Salvador, dois policiais militares da 3ªCIPM foram mortos a tiros. Os militares voltavam do velório do colega, soldado Menezes, morto um dia antes em Águas Claras (relembre aqui).
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