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Otto insiste ser candidato ao Senado, mas admite mudança se grupo decidir diferente

Por Bruno Leite, de Seabra / Lula Bonfim

Otto insiste ser candidato ao Senado, mas admite mudança se grupo decidir diferente
Foto: Bruno Leite / Bahia Notícias

O senador Otto Alencar (PSD) insistiu, em entrevista ao Bahia Notícias nesta sexta-feira (4) em Seabra, que é candidato à reeleição para o Senado, mas não negou a possibilidade de assumir uma pré-candidatura ao governo da Bahia. Segundo ele, tudo depende do que o grupo político que sustenta o atual governo Rui Costa (PT) vai decidir nas próximas semanas.

 

“Tem muito tempo pela frente. Eu fico muito tranquilo, porque a minha vida inteira sempre foi buscando o resultado do meu trabalho. Foi no Senado assim, foi como secretário. É aguardar para ver o que vai acontecer. Eu tenho me colocado como candidato à reeleição ao Senado, mas o grupo às vezes pode querer mudar de posição”, disse o senador.

 

Otto ainda disse torcer para que o também senador Jaques Wagner (PT) volte atrás e retome sua pré-candidatura ao governo da Bahia, mas, ao mesmo tempo, também afirmou que, se lhe derem a missão de ser candidato à gestão estadual, ele irá cumprir.

 

“Eu falei com Solla há pouco e eles vão fazer um documento para que o ex-governador e senador Wagner possa retomar a candidatura dele. E eu também torço por isso, até porque a minha vida política não é de ambição. É de missão. Se me der a missão, eu vou cumprir. Mas não tenho ambição de tomar o lugar de ninguém”, ressaltou o socialdemocrata.

 

O líder do PSD na Bahia negou que sua possível candidatura ao governo do estado passe por um acordo nacional para que sua legenda apoie o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) logo no primeiro turno das eleições presidenciais. De acordo com Otto, esse apoio é inviável, porque o partido não é unânime quanto a isso.

 

“O PSD nacional tem já definido alguns estados com Lula. A Bahia, Pernambuco é provável, Mato Grosso do Sul é provável, outro grupo do Mato Grosso, Alagoas, Sergipe… Mas tem estados do sul, por exemplo, que tendem a ter uma aliança com o candidato Bolsonaro. Então não há unanimidade. Só teria essa condição se houvesse unanimidade”, disse Otto.

 

Por outro lado, o senador garantiu que, na Bahia, o PSD andará lado a lado com Lula.

 

“Aqui na Bahia, nós vamos votar em Lula, claro, não tem dúvida nenhuma. Pela aliança que nós temos aqui e também pelo que ele fez pela Bahia. Ele fez muito pela Bahia”, finalizou.