Coronel aponta rumos da CPMI das 'Fake News' e diz que nova CPI da Covid é 'eleitoreira'
por Mauricio Leiro

Presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das "Fake News", o senador baiano Angelo Coronel (PSD) apontou novos rumos para a apuração do grupo de parlamentares. Coronel sinalizou que o foco será as eleições de 2022 e a interação com órgãos que possam auxiliar no combate de infrações eleitorais.
"Vamos focar nas eleições de 2022, para tentar coibir, com o apoio do MP, do TSE e da PF, para termos eleições limpas e sem que nenhum candidato, em detrimento de outros, use as redes. Principalmente, sem calúnia, difamação e xingamentos. Muitos se utilizam do anonimato para atacar seus atos. Vamos fazer com que a CPMI seja um espaço também de recebimento de denúncias, para que possamos dar encaminhamento aos órgãos punitivos com mais celeridade", disse ao Bahia Notícias.
Apesar disso, Coronel também ressaltou que uma nova CPI da Covid teria intenção eleitoreira. "Abrir uma nova CPI é redundante, os entes da que foi encerrada tem que pressionar o MP. Uma nova CPI pode se tornar um palanque eleitoral, uma guerra de situação e oposição, não leva a lugar algum. Acho difícil conseguir abrir. O governo não está pedindo a assinatura ou a não assinatura. O Senado sabe o momento certo. No calor da eleição vamos ver que é eleitoreira", explicou.
O senador também apontou para a necessidade de espaço para o PSD na Bahia e rechaçou a divisão interna do partido. Veja a entrevista completa aqui.
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