Rui vê chapa com Lula e Alckmin como aceno para 'reconstrução do Brasil' em 2022
por Anderson Ramos / Gabriel Lopes

Com a aproximação entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (sem partido), a especulação de que o ex-tucano pode integrar a vice de Lula para as eleições de 2022 ganhou corpo. A possibilidade é vista com "bons olhos" pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT). Para o gestor, a parceria seria um "aceno de que a reconstrução do Brasil não é uma tarefa de um partido político".
"Tem que ser reconstrução dos brasileiros que não se abraçaram com o atual governo e querem ajudar a transformar. Aqueles que eram do PSDB por exemplo, nacional, que ajudaram e fizeram a estabilização da moeda tem todos os motivos para não caminharem com eles, porque destruíram o que foi a maior herança, a marca do Fernando Henrique. Vai ter que ser reconstruído e portanto eu vejo com bons olhos porque acena para a sociedade e principalmente o Brasil precisa acenar para o mundo que o país terá estabilidade de longo prazo", afirmou o governador em conversa com a imprensa na manhã desta quinta-feira (23).
Ainda em sua avaliação, Rui vê no nome de Alckmin a "capacidade de ajudar uma concertação nacional". Segundo o governador, Lula está com a consciência perfeita caso a aliança seja concretizada.
"A tarefa é grande, eu acho positivo, tive oportunidade de conviver com Alckmin no meu primeiro mandato, é alguém que tem capacidade de diálogo nacional a favor do Brasil e espero que dê certo e a gente consiga montar uma frente capaz de disputar as eleições e vencer as eleições. Acho que o Lula está com a consciência perfeita", finalizou Rui.
No último domingo, Alckmin e Lula fizeram a primeira aparição pública juntos durante um jantar promovido pelo grupo de advogados Prerrogativas. O ex-tucano pode ser o vice na chapa que será encabeçada pelo petista na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022 (leia mais aqui).
Alckmin se desfiliou do PSDB na semana passada, legenda que ajudou a fundar em 1988. O tucano histórico estava insatisfeito na sigla, após a ascensão do seu ex-aliado João Doria, atual governante paulista, com quem se desentendeu em 2018.
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