Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Em meio a negociação com PSB, Lula diz a catadores que Haddad será governador de SP

Em meio a negociação com PSB, Lula diz a catadores que Haddad será governador de SP
Foto: Ricardo Stuckert / Divulgação

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve, nesta quarta-feira (22), no evento Natal dos Catadores, em São Paulo, e afirmou que seu correligionário, Fernando Haddad (PT), será o próximo governador paulista. A fala do petista ocorre em meio a uma negociação para viabilizar o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido), como vice na chapa de Lula.

 

"Haddad, não sei se você está percebendo que você vai ganhar o governo do estado de São Paulo", disse Lula, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

 

Na articulação para que Alckmin se torne vice na chapa de Lula, o ex-governador negocia sua filiação ao PSB. Entretanto, como condição, o partido exige que o PT abra mão da candidatura de Haddad para apoiar Márcio França (PSB) ao governo de São Paulo.

 

No evento, articulado pelo Movimento Nacional dos Catadores de Material Reciclável, Lula também aproveitou para criticar o governo de Jair Bolsonaro (PL), a Operação Lava-Jato e o ex-ministro Sérgio Moro (Podemos).

 

"Para que serve o governo? Para que a gente elege prefeito, governador? Só tem sentido eleger alguém se essa pessoa for cuidar da maioria do povo, e a maioria do povo é de trabalhador", afirmou Lula aos catadores.

 

Ainda de acordo com o jornal paulista, a presença de Lula no Natal dos Catadores é uma tradição de 18 anos. Nesse período, o petista só não compareceu à festa em 2011, quando se tratava de um câncer na laringe; e em 2018, quando esteve preso em Curitiba no âmbito da Operação Lava-Jato. Nas duas oportunidades, porém, o ex-presidente mandou mensagens: a primeira pela então presidente da República, Dilma Rousseff (PT); e a segunda através de uma carta.