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Vereadores do PT destacam união de pautas em Marcha e ato contra governo Bolsonaro

Por Jade Coelho / Gabriel Lopes

Vereadores do PT destacam união de pautas em Marcha e ato contra governo Bolsonaro
Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias

Vereadores pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em Salvador, Marta Rodrigues e Tiago Ferreira participaram do ato contra o governo Bolsonaro, neste sábado (20), no Campo Grande (leia mais aqui). Os edis destacam a união da manifestação com a 42ª Marcha da Consciência Negra Zumbi e Dandara dos Palmares, que marca o dia da Consciência Negra.

 

Marta Rodrigues, que é líder da oposição na Câmara de Salvador, aponta que a convergência entre as pautas é o momento vivido pelo Brasil. "Esse desmonte é com a classe trabalhadora, a PEC 32, estamos vendo o que está acontecendo com a fundação Palmares, o capitão do mato querendo mudar o nome e além disso as privatizações. Isso atinge diretamente ao povo negro. O Bolsa Família que agora é Auxílio Brasil vai atingir as mulheres chefas de família, as mulheres negras. Essas pautas que tem a unidade", comentou a parlamentar em conversa com o Bahia Notícias.

 

Vereador em primeiro mandato, Tiago Ferreira também criticou o presidente Jair Bolsonaro ao dizer que "a linha dele é sempre na contramão da história do povo brasileiro. Demonstrou agora ao interferir no Enem para mudar pautas históricas que são colocadas lá com independência".

 

(Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias)

 

Ferreira ainda classifica como "absurdo" o caso da professora do Colégio Thales de Azevedo que foi intimada em uma sala de aula após denúncias de que os conteúdos de suas aulas de ciências humanas estariam “enviesados” (leia mais aqui).

 

ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL
Regulamentado pelo prefeito Bruno Reis (DEM), nesta sexta-feira (19), o Estatuto da Igualdade Racial e Intolerância Religiosa também foi destaque na conversa com os edis.

 

Após acompanhar todo o processo da aprovação do projeto, Marta pondera que a partir de agora será necessário acompanhar a efetividade do estatuto. "É um passo que a gente traz, se a gente tem um marco regulatório e não regulamenta, então não temos depois de que forma a gente vai dar conta dessa política pública porque o estatuto é um marco transversal", disse.

 

Apesar de fazer parte da bancada de oposição, Ferreira afirma que não pode fazer "oposição por oposição" e parabenizou Bruno Reis pela regulamentação. "Isso é importante, é uma pauta da esquerda mas ele teve a coragem de fazer", avalia.