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Titular da Smed diz que sindicato 'aterrorizou famílias' ao avaliar retorno de alunos

Por Jade Coelho / Gabriel Lopes

Titular da Smed diz que sindicato 'aterrorizou famílias' ao avaliar retorno de alunos
Imagem ilustrativa | Foto: Jefferson Peixoto | Secom PMS

O secretário de Educação de Salvador, Marcelo Oliveira, voltou a criticar a Associação dos Professores Licenciados do Brasil (APLB-BA) pela campanha contrária a volta às aulas presenciais na capital e atribuiu ao sindicato a baixa adesão de alunos. De acordo com o titular da Smed, em função disso, não é possível estimar o índice de evasão escolar após a determinação da prefeitura de retorno 100% presencial.

 

"Uma parte das famílias não levou os filhos para as escolas porque não se sente suficientemente segura para mandar suas crianças para a escola, isso muito em razão por uma campanha feita pela liderança sindical que era contra e continua sendo contra a volta às aulas. E isso aterrorizou as famílias, foi uma campanha que não corresponde a realidade, as escolas são um ambiente em que temos protocolos muito rigorosos, ambiente naturalmente disciplinado", disse Marcelo Oliveira, na manhã desta quinta-feira (7), durante entrega da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) Salvador, na Pituba.

 

"A frequência ainda está relativamente baixa na rede, mas a gente espera que as famílias vão se acostumando, a terceira dose dos idosos, a expansão da vacinação para crianças acima de 12 anos, daqui a uns dias vamos vacinar as demais, a gente espera que esse temor se dissipe. Os números da pandemia estão cada vez mais favoráveis, mas existe uma posição obstinada da representação sindical de não querer voltar às aulas", acrescenta o secretário.

 

O retorno das aulas 100% presenciais na rede municipal de ensino ocorreu no último dia 27 de setembro. A APLB-BA orientou que a categoria permanecesse em regime híbrido e afirmou que "não houve acordo entre as partes para o retorno".

 

Ao Bahia Notícias, o prefeito Bruno Reis (DEM) rebateu e disse que a decisão para a volta presencial é "administrativa" e cabe à prefeitura (relembre aqui).

 

Após o governo do estado decidir adiar o retorno presencial no último dia 30 (leia mais aqui), o gestor soteropolitano alfinetou Rui Costa trazendo para o contexto da discussão um dos temas mais caros ao debate público atualmente: a segurança pública. "Eu não vou perder a guerra contra o tráfico e contra as drogas e só com as escolas eu posso evitar que esses jovens de hoje não sejam os marginais de amanhã", disparou Reis (leia mais aqui).