Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Bolsonaro diz que 'democracia se vê ameaçada por alguns de toga' ao falar do STF

Bolsonaro diz que 'democracia se vê ameaçada por alguns de toga' ao falar do STF
Foto: Divulgação/Palácio do Planalto

Durante entrevista a uma rádio gaúcha, nesta quarta-feira (7), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a elevar o tom das críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ministro Luís Roberto Barroso, que ocupa também a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A motivação da postura do presidente é a discussão sobre o voto impresso no Brasil, pauta que vem sendo alimentada pelo chefe do Executivo. 

 

“Realmente é preocupante a interferência absurda por parte de alguns ministros, ou vários do Supremo Tribunal Federal”, iniciou ele à rádio Guaíba, de acordo com publicação do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. 

 

O mandatário comentava decreto que tinha a intenção de assinar para impedir governadores e prefeitos de impor medidas de restrição de circulação para conter a propagação da Covid-19.

 

“A democracia, sim, se vê ameaçada por parte alguns de toga que perderam a noção de onde vão os seus deveres e os seus direitos. Quando você vê o ministro Barroso e o Parlamento brasileiro negociar com algumas lideranças partidárias para que o voto impresso ou auditável - é a mesma coisa - não fosse votado na comissão especial, o que ele quer com isso, no meu entender? Que vai ser comprovado nos próximos dias, vai ser comprovado da minha parte: fraude nas eleições.”

 

Atual presidente do TSE, Barroso atua contra a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) para tornar o voto impresso obrigatório e tem recebido parlamentares para tratar do assunto. Os ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin, que também integram o TSE, uniram-se ao ministro na defesa da urna eletrônica.