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'Não posso dizer que fico satisfeito', diz Rui sobre atos presenciais contra Bolsonaro

Por Gabriel Lopes / Jade Coelho / Ailma Teixeira

'Não posso dizer que fico satisfeito', diz Rui sobre atos presenciais contra Bolsonaro
Foto: Gabriel Lopes/ Bahia Notícias

Embora se oponha ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o governador Rui Costa (PT) não foi favorável aos protestos presenciais que pediam o impeachment do chefe do Executivo nacional no último sábado (29). Em Salvador e em outras cidades da Bahia e do restante do Brasil, milhares de pessoas foram às ruas contra o presidente da República (veja aqui).

 

Mas a realização dos atos, de forma presencial, dividiu opositores do presidente e até mesmo as centrais sindicais, já que o risco de uma terceira onda da pandemia é reconhecido e os índices atuais são graves (saiba mais aqui).

 

Por isso, o governador baiano se mostrou contrário à manifestação. "Não posso dizer que fico satisfeito nesse momento em qualquer tipo, seja de apoio ou protesto, em relação ao presidente da República. Não fico satisfeito porque estou recebendo mensagens, ligações de mães, pais, filhos, irmãos desesperados com dor, luta pela vida dos parentes", argumentou o petista, ao ser questionado pela imprensa nesta segunda-feira (31), durante a inauguração da Maternidade Enfermeira Maria da Conceição de Jesus, no Subúrbio de Salvador.

 

"Também não posso dizer que as pessoas não o façam porque tem a liberdade de expressão, eu diria [também] um certo desespero pela fome que voltou para o Brasil, miséria voltou, desemprego aumentou, mas eu não posso comemorar e nem participo desses atos e nem de protesto em relação ao presidente pra dar exemplo", defendeu.

 

Além do impeachment, entre as principais pautas das manifestações estavam o clamor por mais agilidade no processo de vacinação contra a Covid-19 e o aumento do auxílio emergencial para R$ 600.