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Salvador vai promover reeducação de autores de violência contra a mulher

Salvador vai promover reeducação de autores de violência contra a mulher
Foto: Reprodução/Pixabay

Uma iniciativa combate à violência contra a mulher em Salvador vai promover acompanhamento e reeducação de autores de violência por meio do Grupo Reflexivo de Homens, que funcionará no Núcleo de Enfrentamento e Prevenção ao Feminicídio (NEF), na sede da Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), no Comércio. A ação é fruto de uma parceria entre a prefeitura da cidade e o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), firmada nesta sexta-feira (28).

 

De acordo com a prefeitura, o objetivo da parceria é estreitar a cooperação entre estado e município, integrando o processo de troca de informações entre as partes, através dos autores de violência doméstica e familiar que estejam em cumprimento de medida protetiva de urgência expedida pelas varas de Violência Doméstica e Familiar. Essa ação conjunta contará com apoio de profissionais da SPMJ e da Guarda Civil Municipal (GCM).

 

A assinatura do termo de cooperação técnica para o desenvolvimento da ação foi feita pelo prefeito Bruno Reis e pela titular da SPMJ, Fernanda Lordêlo; além da desembargadora e presidente da Coordenadoria da Mulher no TJ-BA, Nágila Maria Sales Brito, que participou do ato de forma virtual.

 

“Os homens serão encaminhados para tratamento em um grupo reflexivo que contará com uma equipe multidisciplinar, com psicólogos e terapeutas. A ideia é constituir um ambiente para que esse homem reflita, trabalhando, portanto, na sua ressocialização”, explicou a secretária Fernanda Lordêlo.

 

A desembargadora Nágila Brito, por sua vez, alertou para o alto volume de ocorrências de violência contra a mulher no estado – a Bahia ocupa a terceira posição no ranking, atrás do Rio de Janeiro e São Paulo.  “O TJ-BA espera reverter esses números a fim de coibir a violência. Se não zerar essa estatística, que pelo menos possamos diminuí-la bastante. É necessário que tenhamos esse trabalho de desconstrução da cultura que favorece ao homem e que é tão geradora de violência contra a mulher”, destacou.