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Ernesto admite que governo não implementou política específica para combate à pandemia

Por Ailma Teixeira

Ernesto admite que governo não implementou política específica para combate à pandemia
Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado

O ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que o governo federal nunca implementou uma política internacional específica para o combate à pandemia. A declaração foi feita em resposta a um dos questionamentos do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, que colhe o depoimento de Araújo na manhã desta terça-feira (18).

 

“O governo federal não acredito que tenha definido um documento único”, afirmou. "Orientações surgiram em diferentes momentos, partiram do Ministério da Saúde (...), mas não tenho conhecimento de um plano único de direção internacional”, acrescentou o ex-ministro.

 

No momento, o relator insistiu, ao questionar se não havia diretrizes para o trabalho, e Araújo disse que existiam, mas "foram recomendadas ao longo do tempo".

 

Questionado, então, se sua atuação era orientada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ele disse imaginar que as orientações “tenham sido passadas diretamente ao Ministério da Saúde”. Segundo o ex-chanceler, seu trabalho era demandado pela pasta da Saúde.

 

CPI DA PANDEMIA
Ernesto Araújo é o sétimo a depor na CPI da Pandemia. Antes dele, os senadores colheram depoimentos dos ex-ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, do atual ministro Marcelo Queiroga, do diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, od gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, e do ex-secretário especial de Comunicação do governo, Fábio Wajngarten. 

 

A previsão é de que o general Eduardo Pazuello, também ex-ministro da Saúde, deponha nesta quarta (19), mas o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu autorização para que ele possa ficar em silêncio. Com esses e outros depoimentos, a comissão tenta esclarecer as ações e omissões do governo federal no combate à pandemia.