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Óbitos de pessoas na faixa de 30 a 39 anos aumentam mais de 70% na Bahia

Óbitos de pessoas na faixa de 30 a 39 anos aumentam mais de 70% na Bahia
Foto: Reprodução / Sesab

A Bahia apresentou aumento percentual de 78% em abril no número de óbitos por Covid-19 da população na faixa etária entre 30 e 39 anos. Os dados são em razão da comparação com a média para a idade desde o início da pandemia e contabilizado pelos Cartórios de Registro Civil do Estado.

 

O aumento percentual de mais de 40% no número de óbitos de pessoas mais jovens, na faixa etária entre 30 e 49 anos e, um pouco menor, na faixa dos 50 aos 59 anos, contabilizados pelos Cartórios de Registro Civil do Brasil no mês de abril. 

 

Ainda aguardando o cronograma de vacinação para suas idades na Bahia, a população mais jovem viu crescer os números percentuais de óbitos no último mês, mesmo quando comparados a março deste ano, o mês com maior número de mortes causadas pelo novo coronavírus no estado, e também em relação à média de mortes de sua faixa etária desde o início da pandemia.

 

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

 

Na Bahia, a faixa etária que registrou o maior percentual de aumento em relação à média desde o início da pandemia foi a da população entre 30 e 39 anos, crescimento de 78% no número de óbitos em abril na comparação com o período que vai de março de 2020 a março de 2021. Não houve aumento nos números absolutos desta faixa etária no último mês, mesmo com a diminuição no total de mortes causadas pela doença em relação a março de 2021.

 

Na sequência, a faixa etária que vai dos 40 aos 49 anos viu o aumento do número de óbitos crescer 49% em relação à média para esta faixa etária desde o início da pandemia. Em números absolutos não ocorreu aumento, mas em comparação as outras faixas etárias sim, mostrando o quanto a população dessa idade mostrou um grande índice no crescimento de óbitos.

 

Ainda em crescimento, mas em patamares inferiores, a população entre 50 e 59 anos registrou aumento de mortes de 28% em relação à média desta idade no período. Já a população na faixa etária entre 60 e 69 anos apresentou crescimento percentual de 38% nos óbitos por Covid-19 em relação à média para esta idade desde o início da pandemia.

 

Nas demais faixas etárias, já vacinadas, o número de óbitos caiu em relação à média desde o início da pandemia, reduzindo 12% na faixa entre 70 e 79 anos, 45% entre 80 e 89 anos, e 57% na população entre 90 e 99 anos.

 

Na média nacional, a Bahia apresenta um crescimento de 78% na faixa de 30 a 39 anos, ficando acima da média nacional, que apontou crescimento percentual de 56%. Já as faixas etárias de 40 a 49 e 50 a 59, com aumento percentuais de óbitos de 36% e 37% respectivamente, ficaram abaixo da média do País. A faixa de 60 a 69 anos, mostrou um crescimento de 38%, ficando acima da média nacional, que registrou aumento de 22%.

 

Já na faixa etária entre 30 e 39 anos, 22 Estados registraram crescimento em abril em relação à média do período, sendo que 12 deles acima da média nacional. Os aumentos foram maiores nos Estados do Mato Grosso do Sul (103%), Goiás (97%), Rio Grande do Norte (94%), Mato Grosso (92%) e Distrito Federal (90%). A lista tem ainda Paraná (75%), São Paulo (73%), Minas Gerais (67%) e Rio de Janeiro (59%).

 

Na última faixa com crescimento nacional acima de 50%, entre 50 e 59 anos, novamente todos os Estados brasileiros registraram crescimento, sendo 16 deles acima da média nacional. Os maiores aumentos foram nos Estados do Rio Grande do Norte (152%), Pará (105%), Rio Grande do Sul (80%) e Acre (73%). O Paraná registrou aumento de 59%, Distrito Federal, de 58%, São Paulo, de 56%, e Rio de Janeiro de 54% nesta faixa etária.