Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Governo baiano estuda custear defesa de PMs em processos, afirma Rui Costa

Por Ailma Teixeira / Bruno Luiz

Governo baiano estuda custear defesa de PMs em processos, afirma Rui Costa
Anúncio foi feito pelo petista em evento nesta manhã | Foto: Reprodução/YouTube

O governo da Bahia estuda uma forma de custear a defesa de policiais militares processados por atos cometidos no exercício da função. A informação foi dada na manhã desta terça-feira (20) pelo governador Rui Costa (PT), que disse analisar junto à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) uma forma de “institucionalizar essa defesa”.

 

O anúncio atende a uma demanda da categoria, que reclama de ter que pagar advogados do próprio bolso para defendê-la por ocorrências relacionadas ao próprio trabalho. Após o incidente envolvendo o soldado Wesley Góes, morto pela PM no Farol da Barra no dia 28 de março, a reivindicação foi novamente colocada na pauta por entidades que representam os policiais.

 

"É importante ter uma defesa jurídica perante os atos praticados em serviço em defesa da sociedade, que, muitas vezes instados a responder processo, os policiais têm que recorrer a pagamentos individuais de advogados. Nós estamos estudando com a Secretaria de Segurança, com a PM e com a Procuradoria do Estado qual o formato de institucionalizar essa defesa, até porque são atos praticados em serviço, em nome da sociedade, em nome da lei e da Constituição”, justificou Rui.

 

O secretário estadual de Segurança Pública, Ricardo Mandarino, também defendeu a proposta. "É importante essa questao da assistência juridica aos policiais que se envolvem em batalhas que, às vezes, levam os marginais a óbito. Eles [policiais] têm que se defender, se explicar e isso tem um custo alto, é muito justo que o estado dê essa assistencia porque eles estavam ali em nome do estado. Então, a sociedade tem que pagar por esse serviço. Não é justo que um policial que se envolve uma situacão inevitável, num homicídio, numa troca de tiros fique desprotegido sem poder se defender", argumentou. (Atualizada às 12h09, para acrescentar a declaração do secretário Ricardo Mandarino)