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Consórcio Nordeste se reúne com Anvisa para pedir importação e uso da Sputnik V

Por Bruno Luiz

Consórcio Nordeste se reúne com Anvisa para pedir importação e uso da Sputnik V
Reunião será nesta terça, diz Wellington Dias, que lidera consórcio | Foto: CCOM

O presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias (PT), afirmou nesta segunda-feira (5) que o grupo vai intensificar os esforços para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize a importação e o uso emergencial da vacina Sputnik V no Brasil.

 

Também governador do Piauí, Dias disse que vai se reunir nesta terça-feira (6) com integrantes do órgão regulador para discutir o assunto. Vale lembrar que o Consórcio Nordeste firmou contrato com o Fundo Soberano Russo para compra de 37 milhões de doses da vacina, que serão repassadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI) para distribuição em todo o país. No entanto, a falta de liberação da Anvisa impossibilita a chegada do primeiro lote ao Brasil.

 

“A Rússia tem condições de nos atender, as vacinas devem chegar nesta segunda quinzena, mas precisa da autorização para importação e uso da vacina”, explicou o governador em entrevista ao “Isso é Bahia”, programa da rádio A TARDE FM em parceria com o Bahia Notícias.

 

Ainda segundo ele, os governadores tentam viabilizar a distribuição de 50 milhões de doses da Sputnik V, prevista no memorando assinado no ano passado entre o governo da Bahia e o Fundo Soberano Russo, no qual se formalizou a intenção de adquirir a vacina -  o contrato final, fechado em março deste ano, reduziu a quantidade para 37 milhões.

 

“Não é fácil resgatar esse contrato porque agora a Rússia se voltou para a vacinação interna. Eles estão com problemas com Covid, vão acelerar a vacinação no país, mesmo caso da Índia também. O problema é que o Brasil, quando tinha disponibilidade, perdeu a oportunidade [de comprar vacinas], mas estamos atrás”, ponderou.

 

Ainda sobre vacinas, Dias disse que o Fórum Nacional de Governadores, grupo coordenado por ele, busca reunião com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para tentar acelerar a liberação de vacinas compradas pelo Brasil por meio do consórcio de países Covax Facility.

 

“O Brasil é o epicentro da doença, então queremos ajuda, queremos vacina para acelerar nosso processo de imunização. E não é doação, o Brasil vai pagar por elas.”

 

MARCELO QUEIROGA
Questionado sobre a relação dos governadores com Marcelo Queiroga, Dias não deu detalhes de como está a interlocução, mas elogiou a postura do novo ministro da Saúde. “Pelo menos abraçou uso da máscara, a defesa do distanciamento e a vacinação.”