'FMI qualificou a resposta do governo à pandemia como rápida', lembra Bolsonaro
Por Ailma Teixeira
Ao participar da sexta reunião de presidentes do Prosul (Progresso e Integração da América do Sul), na manhã desta terça-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) exaltou os feitos de sua gestão no combate à pandemia. Ele se apresentou por meio de uma videoconferência, ao lado dos ministros da Economia, Paulo Guedes, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e defendeu que países como o Brasil foram os mais afetados pela crise econômica decorrente da crise sanitária.
"A situação é ainda mais grave onde números significativos de pessoas precisam buscar seu sustento e de seus familiares na informalidade", ressaltou o presidente, ao destacar que "o governo criou um dos maiores programas sociais do mundo" com o auxílio emergencial pago no ano passado. "Ressalto que o FMI qualificou a resposta do nosso governo à pandemia rápida e expansiva", lembrou.
Em dezembro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou um relatório em que avalia que o governo Bolsonaro agiu de forma efetiva para impulsionar a economia e proteger os grupos mais vulneráveis. Mas, no mesmo documento, ponderou que o vírus ainda não havia sido controlado.
De acordo com o portal UOL, a sugestão dada pelo fundo à época foi que as autoridades mantivessem o limite de gastos no orçamento de 2021, mas preparadas para fazer um estímulo adicional em caso de agravamento da situação econômica.
Com isso, Bolsonaro frisou que a gestão está "firmemente determinada a aprovar iniciativas que vão permitir o crescimento da economia". Como exemplo, ele citou as reformas administrativa, tributária e outros projetos que o governo pretende encaminhar ao Congresso.