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Com pré-colapso na saúde, Bruno Reis sinaliza que prefeitura fez 'além do limite'

Por Fernando Duarte

Com pré-colapso na saúde, Bruno Reis sinaliza que prefeitura fez 'além do limite'
Foto: Rebeca Menezes/ Bahia Notícias

Empossado no último dia 1º de janeiro, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, admitiu que o cenário que ele esperava para março não é o atual quadro de pré-colapso do sistema de saúde da capital baiana com a pandemia. Com a expectativa de atingir 266 leitos de unidade de terapia intensiva nos próximos dias, o gestor sinaliza que há uma fronteira estabelecida: “Fiz além do que estava no meu limite. Já abri mais leito do que já tinha”.

 

“Não imaginava esse drama que a gente está enfrentando”, confessou, em conversa com o Bahia Notícias. Bruno Reis reconheceu que, para além da abertura de leitos, os municípios enfrentam o desgaste dos profissionais de saúde, que há quase um ano lidam com a extenuante rotina de combate à pandemia do novo coronavírus. “Não estamos conseguindo contratar”, lamentou o prefeito.

 

Para o chefe do Executivo de Salvador, a chegada de uma nova cepa, a exemplo da variante de Manaus (AM), pode ter sido o agravante para o cenário de caos rascunhado até aqui no sistema. “As UPAs estão sobrecarregadas. O sistema de saúde está em pré-colapso”, completou.

 

RESPEITO POSSÍVEL

Apesar da crítica recorrente de que a população não estaria cumprindo as recomendações sanitárias, o prefeito reconheceu que Salvador se difere de outras capitais quando o assunto é o respeito às medidas. “Quando a Guarda Municipal pede que as pessoas dispersem, elas obedecem. Não é como no Rio [de Janeiro], onde aconteceram conflitos, por exemplo”, citou Bruno Reis.

 

“Tenho que agradecer à população de Salvador. As pessoas respeitaram o final de ano, respeitaram a Lavagem do Bonfim, a festa de Iemanjá e até o Carnaval. Tivemos situações pontuais, mas nada muito grande”, disse, em tom de agradecimento.

 

Até aqui, o gestor avalia como positivo o desempenho dele, do antecessor, ACM Neto, e até mesmo de adversários políticos no enfrentamento da pandemia na Bahia. “Não é problema de falta de comando, de liderança. Temos feito tudo”, concluiu.