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Após sucessivos adiamentos, mudança na Lei Orgânica de Salvador segue sem prazo para votação

Por Mauricio Leiro

Após sucessivos adiamentos, mudança na Lei Orgânica de Salvador segue sem prazo para votação
Foto: Divulgação

A nova Lei Orgânica de Salvador segue sem um prazo definido para ser votada na Câmara Municipal. Com o retorno das atividades, a lei que teve seu andamento prejudicado por conta do período eleitoral (veja aqui), já tem parecer definitivo preparado, de acordo com o relator e coordenador da matéria, Edvaldo Brito (PSD).

 

"Recomeçamos hoje a 19ª legislatura e certamente isso voltará à pauta. O presidente Geraldo Jr. (MDB) é um entusiasta da reforma da lei orgânica para fazer as alterações. Eu preparei todo o parecer. Isso obedeceu ao parecer especial traçado pela mesa da Câmara na época de Leo Prates. Tem um rito para isso e nós obedecemos", explicou ao Bahia Notícias.

 

Brito comentou que a lei tem uma grande "envergadura" e seria "similar a constituição", só que no âmbito municipal. "Ela tem que ter todos os cuidados necessários. O rito não estabelecia prazos, mais etapas. O relator até os outros órgãos deveria atuar. Não tem um prazo. Tem uma satisfação com o texto. Creio que agora o presidente, já não há mais empecilhos e ele colocará o procedimento" disse.

 

 QUE LEI É ESSA?

No ordenamento jurídico brasileiro, esta é a lei maior de competência do próprio processo legislativo de cada cidade. É por meio dela que os municípios se organizam, e ela está para a cidade como a Constituição Federal está para o país.

 

Vigente em Salvador desde 1990, o atual texto vem sofrendo pequenas modificações ao longo do tempo, mas passou a ser revisto totalmente a partir de 2017, quando o então presidente da Câmara, o atual secretário municipal de Saúde (SMS), Leo Prates (PDT), capitaneou o processo de reformulação da Lei Orgânica soteropolitana (leia mais aqui). Por ter participado da construção do projeto no início dos anos 90, Edvaldo Brito foi chancelado como relator e coordenador do processo na comissão avaliativa.

 

Em 2019, com o texto avançado, o sucessor de Prates, Geraldo Jr. (SD), solicitou mais algumas alterações para a reformulação da lei. O processo está prestes a ser concluído. Após o relatório de Edvaldo Brito, a nova LOM segue tramitação na Casa e vai à votação no plenário da Câmara para apreciação dos vereadores.