Adolfo prega cautela no retorno das atividades e tentará pautar projetos de deputados
Por Mari Leal / Mauricio Leiro
Após ser eleito como novo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) (relembre aqui), o deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) pregou cautela com o retorno das atividades parlamentares presenciais. Menezes concedeu entrevista coletiva, nesta segunda-feira (1º).
"Eu estou iniciando. Não irei tomar nenhuma monocrática. Hoje damos uma tranquilidade em virtude da vacina. É uma luz no final do túnel. Em 2020 a casa foi fechada. Já existem alguns deputados que querem a volta, e o que a maioria decidir. Essa administração acredita na ciência. Como será, os gabinetes, os restaurantes, mais difícil. Não temos como precisar que dia será", disse ao Bahia Notícias.
O novo presidente também comentou sobre a votação de projetos dos parlamentares durante sua gestão. "Como você falou em toda administração e as queixas dos colegas. Infelizmente, somos impedidos de levar despesa para o Executivo. Acaba atrapalhando. Junto com a mesa e os líderes, vamos ver o que prometemos e fazemos. Não quero colocar que os outros presidentes não tentaram. Vamos tentar fazer essas aprovações", disse.
Adolfo também revelou que a abertura do ano legislativo será, pela primeira vez na história, de forma remota. "O próprio governador [Rui Costa (PT)] vai fazer por live, pela primeira vez da história. Amanhã às dez horas. Logo depois vamos reunir a mesa para ver as próximas providências para o funcionamento das comissões", comentou.
O agora presidente da AL-BA também disse que o governador já criou grupo de trabalho para trazer investimentos, porém medidas mais amplas deveriam ser tomadas no âmbito federal para facilitar a chegada de novos investidores no estado.
"A Assembleia estará pronta para trazer os benefícios da Bahia. Não depende da gente. Precisa da reforma tributária e administrativa. Infelizmente tramita, tramita e por interesses outros acaba não se aprovando. Isso acaba dificultando os investimentos. Os analistas dizem que o custo Brasil é muito alto. Outros países já aperfeiçoaram o Brasil ainda continua falando em fazer", finalizou.