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EUA realizam 13ª e última execução da 'era Trump'; Biden quer acabar a pena de morte

EUA realizam 13ª e última execução da 'era Trump'; Biden quer acabar a pena de morte
Foto: Scott Olson / Getty

O governo dos Estados Unidos realizou, na madrugada deste sábado (16), a 13ª e última execução federal sob o governo do presidente Donald Trump, poucos dias antes do democrata Joe Biden assumir o cargo. O presidente eleito, com mandato até janeiro de 2025, prometeu tentar acabar com a pena de morte no país. As informações são do portal G1.

 

Dustin Higgs, de 48 anos de idade, foi declarado morto às 01h23 (hora local), segundo comunicado da Federal Bureau of Prisons (BOP), agência do Departamento de Justiça responsável pelo sistema federal de prisões. Ele foi executado com injeções letais de pentobarbital, uma droga que induz à morte, na prisão em Terre Haute, Indiana.

 

Higgs foi condenado e sentenciado à morte em 2001 por supervisionar o sequestro e assassinato de três mulheres em uma reserva federal de vida selvagem em Maryland no ano de 1996: Tanji Jackson, Tamika Black e Mishann Chinn.

 

Em suas últimas palavras, Higgs parecia calmo e desafiador, de acordo com um repórter que serviu como testemunha da imprensa. "Eu gostaria de dizer que sou um homem inocente", disse ele, mencionando as três mulheres pelo nome. "Eu não ordenei os assassinatos", completou.

 

"O governo segue com sua matança sem precedentes tirando a vida de Dustin Higgs, um homem negro que nunca matou ninguém, no aniversário de Martin Luther King", disse Shawn Nolan, um dos advogados de Higgs.

 

"Dustin passou décadas no corredor da morte em confinamento solitário ajudando outras pessoas ao seu redor, enquanto trabalhava incansavelmente para lutar contra suas condenações injustas", completou.

 

O governo norte-americano executou 10 pessoas em 2020, mais de três vezes mais do que nas seis décadas anteriores. Desde 1963, apenas três pessoas haviam sido executadas pela administração federal antes da gestão de Trump.