Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Justiça

Notícia

Advogado pede ao CNJ investigação de juíza que defende aglomerações

Advogado pede ao CNJ investigação de juíza que defende aglomerações
Ludmila Lins Grilo, juíza em Buritis (MG) | Foto: Divulgação

Um advogado pediu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que investigue a conduta da juíza Ludmila Lins Grilo, após a magistrada fazer postagens nas quais defendeu a aglomeração de pessoas em praias e festas de fim de ano, em plena pandemia de Covid-19.

De acordo com o site Conjur, no documento enviado ao órgão, José Belga Assis Trad narrou que, ignorando os esforços do CNJ, das autoridades sanitárias e dos profissionais da saúde, a juíza passou a pregar abertamente as aglomerações. 

O pedido destaca publicações feitas por Grilo no Twitter. "Uma cidade que não se entregou docilmente ao medo, histeria ou depressão", diz a magistrada em um vídeo que mostra pessoas reunidas em Búzios, no Rio de Janeiro.

Em outra postagem, Ludmila, que atua no Judiciário mineiro, traz um vídeo de pessoas aglomeradas na praia enquanto assistem à queima de fogos de artifício. No post, ela escreve a hashtag #AglomeraBrasil. 

De acordo com a peça encaminhada ao CNJ, "ao se manifestar contra as recomendações das autoridades sanitárias, embora não tenha formação e não seja médica sanitarista, o publico que tem acesso ao conteúdo das postagens da doutora passa a confundir a opinião, infundada, da magistrada com a da magistratura". 

O documento ainda desta que "as pessoas que nela confiam por ser uma autoridade integrante do Poder Judiciário certamente serão influenciadas por sua irresponsável e inconsequente manifestação, que, de tão absurda, pode estar a configurar crime de apologia à infração de medida sanitária preventiva".

Na peça, o advogado invoca o Código de Ética da Magistratura Nacional e lembra que ele impõe uma série de restrições e exigências aos juízes, entre elas a de que o magistrado se comporte na vida privada de modo a dignificar sua função.