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Cartórios divulgam os nomes de bebês mais registrados na Bahia na década; saiba quais

Cartórios divulgam os nomes de bebês mais registrados na Bahia na década; saiba quais
Foto: Reprodução / Prefeitura de Salvador

Dados compilados de 2010 a 2020 nas 704 unidades de Registro Civil, formou o ranking das preferências no estado.  Arthur, com 17.932 registros, e Davi, com 13.597, foram os nomes mais escolhidos no estado da Bahia para registro de nascimento na última década (2010 - 2020). Já Maria Eduarda foi o nome feminino mais escolhido pelos pais nos últimos 10 anos. O ranking geral mostra a preferência por nomes simples, uma vez que os compostos aparecem apenas em duas ocasiões, no quarto lugar, Maria Eduarda, com 11.267, e no 10º, com Enzo Gabriel, 9.032. 

 

Em Salvador, Arthur (3.812) e Miguel (3.326) ocuparam o primeiro e segundo lugares, respectivamente, no ranking de nomes escolhidos na última década (2010 - 2020). Na classificação feminina, Maria Eduarda ocupa o primeiro lugar. O ranking geral mostra a preferência por nomes simples, uma vez que os compostos aparecem apenas em duas ocasiões, no quarto lugar, Maria Eduarda, com 2.373, e no 9º, com Maria Clara, 1.777. 

 

Na lista de nomes masculinos, liderada por Arthur e Miguel, também tem Davi (2.593), Guilherme (2.175) e Gabriel (2.167). Já nas opções de nomes femininos, além de Maria Eduarda, em primeiro lugar, estão Sophia (2.022), Alice (1.718), Laura (1.674) e Julia (1.645). Nesta classificação, outros três nomes compostos integram o top 10: Maria Clara (1.777), Maria Luiza (1.342) e Maria Julia (1.194).

 

O levantamento de 2010 a 2020, realizado por meio da Central Nacional de Informações do Registro Civil - plataforma eletrônica com os números de Cartórios de todo o País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen/Brasil), reuniu dados de todos os 704 Cartórios de Registro Civil do estado da Bahia, que formaram uma base de mais de um milhão de registros realizados na última década.

 

No ranking do Brasil, Miguel, com 321.644, e Arthur, com 287.886, foram os nomes mais escolhidos da década. A popularidade do período recaiu sobre os nomes simples, com apenas dois compostos entre os 10 mais: na quinta colocação, Maria Eduarda (214.250), o nome feminino mais registrado, e na oitava, Pedro Henrique (154.232), que ocupa o sexto lugar da lista masculina. Outros nomes que aparecem no top 10 geral são Davi (248.066), Gabriel (223.899), Alice (193.788), Heitor (154.237), Laura (153.557) e Sophia (147.579).

 

O ranking dos mais registrados em 2020 reforça a preferência de Salvador por nomes simples, que ocupam as primeiras posições entre os mais escolhidos pelos pais. Neste ano, o ranking dos 10 mais é liderado por Arthur, também o mais escolhido da década, e Miguel, com 417 e 409 registros, respectivamente. Nenhum nome composto foi registrado.

 

O ranking dos 10 mais entre os nomes masculinos, além de Arthur e Miguel, tem Heitor (323), Theo (291) e Davi (220), fechando os cinco mais escolhidos e, novamente, não houve registro de nome composto. Já entre os nomes femininos, a liderança neste ano é de Laura, com 267 registros, seguido de outros seis nomes simples e apenas três compostos: Maria Eduarda (188), Maria Julia (152) e Maria Clara (152).

 

Em âmbito nacional, os nomes simples são maioria entre os 10 mais populares em 2020. O ranking do Brasil tem Miguel, com 27.371, e Arthur, com 26.459, nas primeiras posições, seguidos por Heitor (23.322), Helena (22.166) e Alice (20.118) no top 5. Na lista de nomes masculinos, João Miguel é o único composto, com 12.746 registros, ocupando apenas a 10ª colocação. Já nas preferências femininas, lideradas por Helena e Alice, estão Laura (17.572), Valentina (12.653) e Heloisa (12.077). A lista mostra, ainda, três nomes compostos: Maria Clara (10.121), Maria Julia (10.023) e Maria Eduarda (9.856).

 

Apesar do nome ser regido pela regra da imutabilidade, ou seja, deve se manter inalterado para segurança das relações jurídicas, existem exceções em lei onde a alteração é possível. Ela pode ser feita em Cartório, até um ano após completar a maioridade - entre 18 e 19 anos - sem qualquer motivação -, desde que não prejudique os sobrenomes de família. Também é possível a correção de nome quando for comprovado erro evidente de grafia no registro.

 

No caso de pessoas transexuais, a mudança do nome pode ser feita em Cartório, sem a necessidade de prévia autorização judicial, apenas com a confirmação de vontade do indivíduo. As demais alterações, como exposição do nome ao ridículo ou proteção a testemunhas só podem ser feitas por meio de processo judicial.

 

Já a inclusão do sobrenome, pode ocorrer nos casamentos, nos atos de reconhecimento de paternidade e maternidade - biológica ou socioafetiva -, e nos casos em que os pais de filhos menores constatam, em conjunto, que o registro original não reflete todas as linhagens familiares. Já a retirada ou alteração do sobrenome pode ser solicitada pela pessoa viúva, mediante a apresentação da certidão de óbito do cônjuge.